Cultura Viva Conceito-Fronteira

as redes de pontos de cultura do estado de Goiás

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.52521/22.11914

Palabras clave:

Pontos de Cultura em Goiás, Cultura Viva, Conceito-Fronteira

Resumen

Por meio da etnografia dos arquivos, este artigo busca apresentar a trajetória da implementação das Redes Cultura Viva no Estado de Goiás e como a partir dessa incursão a invenção da política cultural começou no estado. Para isso essa investigação utiliza o levantamento de dados dos processos presentes na plataforma Plataforma TransfereGov com recorte de tempo de 2005 a 2017 em que teve como convenente o órgão federal da cultura, estado, munícipios e instituições sem fins lucrativos. Enquanto conceito-fronteira, a Cultura Viva se relaciona entre os interesses do estado em constituir políticas culturais e as demandas da comunidade de apenas não receber cultura, mas, de ser produtora de suas estéticas e dos seus modos de criação artistico-cultural. Em base comunitária, a Cultura Viva inventa a política cultural em Goiás e no Brasil.

Biografía del autor/a

Pablo Lopes, Escola do Futuro de Goiás

Gestor Cultural. Mestrando em Antropologia Social e licenciado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Goiás. Especialista em Políticas Culturais de base Comunitária pela FLACSO/ARGENTINA.  Coordenador do Grupo de Pesquisa e Inovação Lab. Culturas e professor na Escola do Futuro Luiz Rassi.

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Publicado

2024-06-07

Cómo citar

LOPES, P. Cultura Viva Conceito-Fronteira: as redes de pontos de cultura do estado de Goiás. O Público e o Privado, Fortaleza, v. 22, n. 46, p. 17–31, 2024. DOI: 10.52521/22.11914. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/11914. Acesso em: 21 nov. 2024.