Uma dama de paus no cerrado

Sexualidades, memória e deslocamentos em contextos interioranos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.52521/20.8104

Resumo

Este texto reflete sobre migração e deslocamentos em contextos interioranos a partir da memória de pessoas LGBTI+, observando suas vivências entre paradoxos como consumo-lazer e violências-resistências. A partir da análise das seis entrevistas realizadas em um projeto de extensão, cujo objetivo foi produzir um documentário audiovisual sobre a primeira boate LGBTI+ na cidade Palmas, capital do estado de Tocantins, coloca-se em tela processos de deslocamentos em contextos interioranos, especialmente articulados por migrações do interior a capital em busca de liberdade para vivência da sexualidade ou migrações de grandes centros para capital de um estado interiorano em busca de melhores condições econômicas também como forma de fuga das violências e violações de direitos humanos motivadas por orientação sexual e/ou identidade de gênero. A documentação audiovisual como estratégia preservação da memória e do patrimônio imaterial LGBTI+, assim como a coprodução de saberes entre ativismos e academia por via da extensão nas universidades públicas em um período que antecede a atual conjuntura de desfinanciamento das políticas de educação superior no Brasil servem também como pano de fundo para o debate desenvolvido neste artigo.  

 

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Publicado

2022-04-29

Como Citar

IRINEU, B. A.; SERAPHIM DO AMARAL, A. S. Uma dama de paus no cerrado: Sexualidades, memória e deslocamentos em contextos interioranos. O Público e o Privado, Fortaleza, v. 20, n. 41 jan/abr, 2022. DOI: 10.52521/20.8104. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/8104. Acesso em: 24 abr. 2024.