O Centro de atenção psicossocial do Jardim América em Fortaleza e a desinstitucionalização

uma história de resistências

Autores

  • Liduina Farias Almeida da Costa
  • Maria Sônia Lima Nogueira

Palavras-chave:

Avaliação de serviços de saúde, Saúde mental, Reforma Psiquiátrica, Desinstitucionalização, Serviço Social e saúde

Resumo

Este artigo objetiva discutir como os profissionais da saúde mental
entendem a desinstitucionalização manicomial em Fortaleza, tendo como eixo
norteador a Reforma Psiquiátrica brasileira. A pesquisa que o originou foi de natureza
bibliográfica, documental e de campo. A observação sistemática e a participante, assim como a entrevista semi-estruturada com os profissionais, nos possibilitaram adentrar mais amiúde no universo da instituição. Entre os principais resultados percebemos a preocupação dos profissionais quanto ao risco de um serviço dito aberto também institucionalizar. Eles consideram imprescindível a formação de redes de cuidado em saúde, como meio de evitar que a desinstitucionalização se transforme em um sonho distante, e em razão de que, muitas das demandas chegadas à instituição decorreriam de "problemas sociais", que poderiam ser atendidos na comunidade.

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Publicado

2020-01-27

Como Citar

DA COSTA, L. F. A.; NOGUEIRA, M. S. L. O Centro de atenção psicossocial do Jardim América em Fortaleza e a desinstitucionalização: uma história de resistências. O Público e o Privado, Fortaleza, v. 7, n. 13 jan.jun, p. 139–155, 2020. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/2595. Acesso em: 25 abr. 2024.