Da clausura insalubre à midiatização e ao empreendedorismo moral

a representação de chefs em revistas impressas brasileiras (1960-2010)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.52521/22.12192

Palavras-chave:

chefs, midiatização, mediação simbólica, empreendedorismo moral, indústria cultural

Resumo

A cultura contemporânea reúne uma pluralidade de intermediários culturais que, ao aliar credenciais de autoridade e expertise, atuam diretamente na produção simbólica de valor e gosto. A partir dos anos 1990, os chefs passaram a desempenhar um papel proeminente no cenário da indústria cultural nacional. Este estudo aborda a transição das representações dos profissionais da cozinha em revistas impressos brasileiras entre a segunda metade do século XX e o início do século XXI. Para compreender as principais características dessas transformações, foram consultados os acervos de revistas do Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade de São Paulo. Observa-se um deslocamento espacial e posicional progressivo, bem como uma entrada expressiva desses profissionais na indústria cultural. Há uma performatividade da televisão e do mercado editorial, ampliando significativamente a produção cultural voltada ao tema da alimentação e tornando-se decisivos para a consagração e a atribuição de prestígio social. Essa atuação, externa à cozinha dos restaurantes, é marcada por heroicização e celebrização, através das quais exerce-se uma mediação simbólica marcada por um empreendedorismo moral e social.

Biografia do Autor

Débora Previatti, Universidade Federal da Bahia

Professora da Universidade Federal da Bahia, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Alimentos, Nutrição e Saúde.

Referências

AGHA, A. Meet mediatization. J Lang Comm, Amsterdã, v. 31, n. 3, p. 163-170, 2011. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0271530911000310. Acesso em: 06 mai. 2024.

ANDRETO, L.; DEL ROIO, M. A revolução está na mesa: o Partido Comunista do Brasil (PCB) e a organização dos trabalhadores em hotelaria (1922-1930). Rev. Mundos do Trabalho, Florianópolis, v. 14, p. 1-22, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.5007/1984-9222.2022.e87059. Acesso em: 12 ago. 2023.

ARROZ-FEIJÃO A RIGOR. Revista IstoÉ, dez. 1995, p. 84.

AS COMPRAS de Claudia. Revista Claudia, ago. 1988, p. 88.

ASSOCIAÇÃO INSTITUTO ATÁ. Sobre o Fruto. São Paulo: Instituto ATÁ, 2020. Disponível em: https://fru.to/sobre/. Acesso em: 20 set. 2022.

AUTÊNTICOS sabores franceses. Revista Claudia, dez. 1982, p. 27.

BARRETO, M.; NICOLAU NETTO, M. N.; RIVRON, V. As culturas populares na mundialização: desarrumando esquemas habituais de interpretação. Rev. Pós Ciênc. Soc., São Luís, v. 14, n. 28, p. 13-18, 2017. Disponível em: https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rpcsoc/article/view/7292. Acesso em: 04 jul. 2021.

BECKER, H. S. Outsiders: estudos de sociologia do desvio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008. 232 p.

BESSIÈRE, J. Manger ailleurs, manger "local": la fonction touristique de la gastronomie de terroir. Espaces, tourisme et loisirs, n. 242, p. 16-21, 2006. Disponível em: https://www.tourisme-espaces.com/doc/6162.terroir-gastronomie-tourisme-manger-ailleurs-manger-local.html. Acesso em: 04 jul. 2022.

BIANCHI, L. LIMA DECLARATION - Open letter to the chefs of tomorrow. Mistura Peru, set. 2011. Disponível em: https://www.theworlds50best.com/stories/Events/-lima-declaration-open-letter-to-the-chefs-of-tomorrow.html. Acesso em: 20 set. 2022.

BOLTANSKI, L. Prime éducation et morale de classe. Paris: EHESS, 1969. 152 p.

BOLTANSKI, L.; ESQUERRE, A. Enrichissement: une critique de la marchandise. Paris: Gallimard, 2017. 672 p.

BOURDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 2007. 424 p.

BOURDIEU, P. A produção da crença: contribuição para uma economia dos bens simbólicos. 3. ed. Porto Alegre: Zouk, 2014. 220 p.

BOURDIEU, P. The rules of art: genesis and structure of the literary field. Stanford: Stanford up, 1996. 432 p.

BOURDIEU, P.; DELSAUT, Y. Le couturier et sa griffe : contribution à une théorie de la magie. Actes Rech. Sci. Soc., Paris, v. 1, n. 1, p. 7-36, 1975. Disponível em: https://www.persee.fr/doc/arss_0335-5322_1975_num_1_1_2447. Acesso em: 15 set. 2022.

BOURGOGNE, um brinde à boa vida! Revista Claudia, nov. 1982, p. 280, p. 288.

BUENO, M. L. Da gastronomia francesa à gastronomia global: hibridismos e identidades inventadas. Cad. CRH, Salvador, v. 29, n. 78, p. 443–462, 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-49792016000300003. Acesso em: 15 set. 2022.

CABRAL, S. R.; ANJOS, F. A.; HOSTINS, R. C. L. O cenário da formação superior em gastronomia no Brasil: uma reflexão da oferta. Rev. Hosp., São Paulo, v. 14, n. 1, p. 1-21, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.21714/2179-9164.2017v14n1.750. Acesso em: 06 mai. 2024.

CAVES, R. Creative industries: contracts between art and commerce. Cambridge: Harvard University Press, 2002. 464 p. Disponível em: https://www.hup.harvard.edu/books/9780674008083. Acesso em: 15 set. 2022.

CHAMPION, C. Hors d’oeuvre, essai sur les relations entre arts et cuisine. Gallardon: Menu Fretin, 2010. 112 p.

CHEF À BRASILEIRA. Revista Istoé, abr. 1996, p. 98.

CIAO, CIAO, Gênova: com focàccia e vinho branco. Revista Claudia, mai. 1985, p. 192.

CLAUDIA ENTREVISTA Jamie Oliver. Revista Claudia, mar. 2008, p. 45.

COHEN, E.; CSERGO, J. L’artification du culinaire. Sociétés & Représentations, Paris, v. 34, n. 2, p. 7-11, 2012. Disponível em: https://www.cairn.info/revue-societes-et-representations-2012-2-page-7.htm. Acesso em: 14 abr. 2022.

COMBY, J. B.; GROSSETÊTE, M. La morale des uns ne peut pas faire le bonheur de tous. Individualisation des problèmes publics, prescriptions normatives et distinction sociale. In: Coulangeon, P.; Duval. J. (org.). Trente ans après La Distinction, de Pierre Bourdieu. Paris, La Découverte, « Recherches », 2013, p. 341-353.

COZINHA BRASILEIRA. Não é feijão-com-arroz. Revista Marie Claire Brasil, out. 1991, p. 178.

CRUMO, C. Distinção, digitalização e legitimação: a incorporação das redes sociais no campo gastronômico brasileiro. Cad. Campo, Araraquara, v. 23, n. esp. 1, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.47284/cdc.v23iesp.1.17488. Acesso em: 30 nov. 2023.

DAS AULAS DE CIÊNCIA ao sucesso na Gastronomia. Revista Veja, out. 2013. (Propaganda em revista)

DE GRAÇA, SÓ O JANTAR. Revista Istoé, out. 1996. São Paulo, p. 72.

DROUARD, A. Histoire des cuisiniers en France: XIXe-XXe siècle. Paris: CNRS, 2004. 145 p.

FERGUSON, P. L’ostentation culinaire. Naissance du champ gastronomique. In: DUBOIS, J. ; DURAND, P.; WINKIN, Y. (org.). Le symbolique et le social. La réception internationale de la pensée de Pierre Bourdieu. Liége: Presses universitaires de Liège press, 2015, p. 97-106.

FERRO, R. C.; REJOWSKI, M. Produção científica no campo da gastronomia: em busca de uma configuração. Tur. Visão e Ação, Balneário Camboriú, v. 20, n. 3, p. 500-515, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.14210/rtva.v20n3.p500-515. Acesso em: 06 mai. 2024.

FISCHLER, C. Les Socrate de la Nouvelle Cuisine. Le Monde Dimanche, Paris, XVI, 1979. Disponível em: https://www.lemonde.fr/archives/article/1979/12/17/les-socrate-de-la-nouvelle-cuisine_2773423_1819218.html. Acesso em: 15 set. 2022.

FISCHLER, C. L'Homnivore: le goût, la cuisine et le corps. Paris: Odile Jacob, 1990.

GARCIA-GARZA, D. La modernización de la tradición. Algunos apuntes sobre la producción de mezcal. Estudios Sociales. Estud. soc. Rev. aliment. contemp. desarro. reg., Hermosillo, v. 31, n. 57, p. 1-41, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.24836/es.v31i57.1065. Acesso em: 06 out. 2023.

GARCIA-PARPET, M. F. Patrimonialização de produtos alimentícios na França: construções simbólicas e reinvenção do passado. In: WOORTMANN, E.; CAVIGNAC, J. (org.). Ensaios sobre a antropologia da alimentação: saberes, dinâmicas e patrimônios. Natal: EdUFRN, 2016, p. 493-542. Disponível em: https://portal.abant.org.br/aba/files/103_00128082.pdf. Acesso em: 15 ago. 2022.

GARCIA-PARPET, M. F.; RAMIRO, P. A. La “cachaça”: boisson d’esclave ou boisson d’élite? Reconversions de “senhores de engenho” do Brejo de l’État de Paraíba au Brésil. Psihologia Socială, Iaşi, n. 42, p. 75-92, 2018.

GNT Canal Globosat. Frugal Gourmet. São Paulo: Revista Istoé, abr. 1997. Propaganda em revista.

GOSTO DE BRASIL. Revista Marie Claire Brasil, mai. 2004, p. 24.

GUILHERME, N.; PORTILHO, F. Ecochefs, tapiocas e a gastronomização da agricultura familiar. In: GARSON, M.; TORQUATO, S. (org.) Alimentação e ciências sociais: perspectivas contemporâneas. Rio de Janeiro: Autografia, 2018, p. 93-119.

HALL, S. Cultura e representação. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio/Apicuri, 2016. 260 p.

HJARVARD, S. Midiatização: conceituando a mudança social e cultural. Matrizes, São Paulo, v. 8, n. 1, p. 21-44, 2014. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/matrizes/article/view/82929. Acesso em: 06 nov. 2023.

HOLLOWS, J.; JONES, S. ‘At least he’s doing something’: moral entrepreneurship and individual responsibility in Jamie’s Ministry of Food. Eur J Cult Stud, v. 13, n. 3, p. 307-322, 2010. Disponível em: https://doi.org/10.1177/1367549410363197. Acesso em: 02 mar. 2022.

HSU, C. L. Les écoles culinaires françaises: leur rôle dans la transmission et la mondialisation du repas gastronomique des Français. “Regards de Taïwan”, In Situ, Paris, n. 41, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.4000/insitu.25349. Acesso em: 11 nov. 2023.

ITÁLIA PAULISTANA: histórias do Brás, do Bexiga e de São Paulo. Revista Veja, 1975, p. 62.

JOHNSTON, J.; GOODMAN, M. K. Spectacular foodscapes: food celebrities and the politics of lifestyle mediation in an age of inequality. Food Cult Soc, Massachusetts, v. 18, n. 2, p. 205-222, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.2752/175174415X14180391604369. Acesso em: 16 jun. 2022.

KARREBÆK, M. S.; RILEY, K. C.; CAVANAUGH, J. R. Food and language: Production, consumption, and circulation of meaning and value. Annu. Rev. Anthropol., Palo Alto, v. 47, p. 17-32, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1146/annurev-anthro-102317-050109. Acesso em: 10 de maio de 2024.

LAGES, M. P. Os chefs e suas criações: mobilidades culinárias nos restaurantes de São Paulo. 2023. 224 f. Tese (Doutorado em Sociologia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.11606/T.8.2023.tde-18122023-180824. Acesso em: 8 mai. 2024.

LEITE, E. S.; MELO, N. M. Uma nova noção de empresário: a naturalização do “empreendedor”. Rev. Sociol. Polit., Curitiba, v. 16, n. 31, p. 35-47, 2008. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-44782008000200005. Acesso em: 7 mai. 2024.

LESCHZINER, V. At the Chef ’s Table: culinary creativity in elite restaurants. Stanford: Stanford University Press, 2015. 272 p.

LEWIS, T. Smart living: lifestyle media and popular expertise. New York: Peter Lang, 2008. 169 p.

LIZÉ, W.; NAUDIER, D.; SOFIO, S. Les Stratèges de la notoriété. Intermédiaires et consécration dans les univers artistiques. Paris: Éd. des Archives contemporaines, 2014. 233 p.

LUDERER, C. A. F. O papel dos chefs-celebridades na construção do espetáculo da alimentação: análise discursiva das revistas de gastronomia de luxo. 2013. 458 f. Tese (Doutorado em Comunicação e Semiótica) - Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2013. Disponível em: https://tede2.pucsp.br/handle/handle/4549?mode=full. Acesso em: 8 fev. 2022.

MAPES, G. (De) constructing distinction: Class inequality and elite authenticity in mediatized food discourse. J. Socioling., Hoboken, v. 22, n. 3, p. 265-287, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1111/josl.12285. Acesso em: 7 mai. 2024.

MATTA, R. Celebrity chefs and the limits of playing politics from the kitchen. In: DÜRRSCHMIDT J., KAUTT Y. (org.). Globalized Eating Cultures. Londres: Palgrave Macmillan, 2019. 380 p.

MICELI, S. Nacional estrangeiro: história social e cultural do modernismo artístico em São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. 304 p.

MONTANARI, M. Comida como cultura. 2. ed. São Paulo: SENAC, 2013. 208 p.

NAULIN, S. De quoi parlent les grands chefs? Analyse de la programmation d’événements professionnels gastronomiques. Communication & langages, Paris, v. 206, n. 4, p. 67-83, 2020. Disponível em: https://www.cairn.info/revue-communication-et-langages-2020-4-page-67.htm. Acesso em: 12 jun. 2022.

O GRANDE chef. Revista Istoé, mar. 1994, p. 94.

OLIVESI, S. Présentation du dossier. La fabrique du goût. Politiques de communication, Grenoble, v. 5, n. 2, p. 5-12, 2015. Disponível em: https://www.cairn.info/revue-politiques-de-communication-2015-2-page-5.htm. Acesso em: 16 jun. 2022.

ORTIZ, R. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 1985. 152 p.

PAGÈS, D. Figures du Chef Cuisinier. D’une autorité civique revendiquée aux engagements citoyens et collaboratifs des « mangeurs ». Quaderni, Paris, v. 95, n.1, p. 95-114, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.4000/quaderni.1149. Acesso em: 08 jun. 2022.

PANELA PROFISSIONAL. Revista Istoé, São Paulo, abr. 1996, p. 72.

PANOFSKY, E. Meaning in the Visual Arts. Chicago: UChicago Press, 1983. 384 p.

PANOFSKY, E. Arquitetura Gótica e Escolástica: sobre a analogia entre arte, filosofia e teologia na Idade Média. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 134 p.

POULAIN, J. P. A gastronomização das cozinhas de terroir. In: WOORTMAN, E.; CAVIGNAC, J. (org.). Ensaios sobre a antropologia da alimentação: saberes, dinâmicas e patrimônios. Natal: EdUFRN, 2016, p. 33-56. Disponível em: https://portal.abant.org.br/aba/files/103_00128082.pdf. Acesso em: 15 ago. 2022.

POULAIN, J. P. Sociologias da alimentação: os comedores e o espaço social alimentar. 2. ed. Florianópolis: Editora da UFSC; 2013. 285 p.

PREVIATTI, D. Chefs à brasileira: o processo de formação de um campo gastronômico (1961-2018). 2019. 411 f. Tese (Doutorado em Sociologia Política) - Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2019. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/198997. Acesso em: 08 jun. 2022.

PREVIATTI, D. Entre o nacional e o internacional: a edição de livros de culinária e gastronomia no Brasil. Rev. Pós Ciênc. Soc., São Luís, v. 20, n. 2, p. 439-459, 2023. Disponível em: https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rpcsoc/article/view/22104. Acesso em: 04 dez. 2023.

PREVIATTI, D. “Il faut sauver la cuisine brésilienne!” La mission gastronomique française au Brésil dans les années 1970. Brésil(s). Sciences humaines et sociales, Paris, n. 18, 2020. Disponível em: http://journals.openedition.org/bresils/8041. Acesso em: 15 set. 2022.

PULICI, C. A alimentação solene e parcimoniosa: práticas gastronômicas como fonte de distinção das elites paulistanas. In: PULICI, C.; FERNANDES, D.C. (org.). As lógicas sociais do gosto. São Paulo: Editora Unifesp, 2019, p. 41-62.

PULICI, C. “Brazil looks at Brazil”? “French-style living” among contemporary arbiters of taste (2000-2015). Sociol. Antropol., Rio de Janeiro, v. 13, n. 1, p. 1-28, 2023. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sant/a/cRZqrnHbd5KsDL3g5hjQ8fn/?lang=en. Acesso em: 15 set. 2022.

RECEITAS DO MELHOR COZINHEIRO do mundo. Revista Claudia, São Paulo, set.

, p. 136.

RÉGNIER, F.; MASULLO, A. Obésité, goûts et consommation: intégration des normes d'alimentation et appartenance sociale. Revue française de sociologie, Paris, v. 50, p. 747-773, 2009. Disponível em: https://doi.org/10.3917/rfs.504.0747. Acesso em: 7 mai. 2024.

ROSATTI, C. G. Circuitos de valorização, comercialização e colecionismo de “móveis de autor”: o reconhecimento internacional do design brasileiro. Rev. bras. Ci. Soc., São Paulo, v. 38, n. 111, p. 1-19, 2023a. Disponível em: https://doi.org/10.1590/3811022/2023. Acesso em: 12 dez. 2023.

ROSATTI, C. G. Design que atravessa fronteiras: editores de móveis como intermediários na circulação internacional da ’criatividade brasileira’. Rev. Pós Ciênc. Soc., São Luís, v. 20, n. 2, p. 414-438, 2023b. Disponível em: https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rpcsoc/article/view/22103. Acesso em: 12 dez. 2023.

ROTEIRO DE UM “buongustaio” (gourmet). Revista Claudia, out. 1966, p. 147.

SÃO PAULO, um roteiro para você viver melhor. Revista Claudia, São Paulo, out. 1975, p. 11.

SAPIRO, G. Peut-on dissocier l'oeuvre de l'auteur? Paris: Seuil, 2020.

SCHMIDT. Prato de porcelana. São Paulo: Revista Claudia, set. 1987. Propaganda em revista.

SCHUMPETER, J. A. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. São Paulo: Abril Cultural, 1982. 242 p.

SEIDL, E.; BARREIROS, B. C. Sobre elites e instituições: caminhos de pesquisa. Estud. hist. (Rio J.), Rio de Janeiro, v. 37, n. 81, p. 1-29, 2024. Disponível em: https://periodicos.fgv.br/reh/article/view/90037. Acesso em: 9 mai. 2024.

SIMIONI, A. P. C. Mulheres modernistas: estratégias de consagração na arte brasileira. São Paulo: Edusp, 2022. 360 p.

SORÁ, G.; NOVELLO, A. En los márgenes de Orfila. José Sazbón y el estructuralismo en Nueva Visión. Prismas, Bernal, v. 22, n. 2, p. 211-220, 2018. Disponível em: http://hdl.handle.net/11336/89654. Acesso em: Acesso em: 12 dez. 2023.

SR. RESTAURANTE. Revista Veja, São Paulo, ago. 1975b, p. 42.

STARISATION. In: Dictionnaires français Larousse. Paris: Éditions Larousse, 2021. Disponível em: https://www.larousse.fr/dictionnaires/francais/starisation/74483. Acesso em: 26 jun. 2022.

TANAC. Revista Claudia, jun. 1963, p. 83.

TV Manchete. Programa Sucesso. São Paulo: Revista Claudia, ago. 1992. Propaganda em revista.

UMA DESTAS 11 RECEITAS poderá fazer de você uma grande cozinheira. Revista Claudia, abr. 1962, p. 89.

Downloads

Publicado

2024-06-07

Como Citar

PREVIATTI, D. Da clausura insalubre à midiatização e ao empreendedorismo moral: a representação de chefs em revistas impressas brasileiras (1960-2010). O Público e o Privado, Fortaleza, v. 22, n. 46, p. 103–128, 2024. DOI: 10.52521/22.12192. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/12192. Acesso em: 2 jul. 2024.