Cultura Viva Conceito-Fronteira

as redes de pontos de cultura do estado de Goiás

Autores

DOI:

https://doi.org/10.52521/22.11914

Palavras-chave:

Pontos de Cultura em Goiás, Cultura Viva, Conceito-Fronteira

Resumo

Por meio da etnografia dos arquivos, este artigo busca apresentar a trajetória da implementação das Redes Cultura Viva no Estado de Goiás e como a partir dessa incursão a invenção da política cultural começou no estado. Para isso essa investigação utiliza o levantamento de dados dos processos presentes na plataforma Plataforma TransfereGov com recorte de tempo de 2005 a 2017 em que teve como convenente o órgão federal da cultura, estado, munícipios e instituições sem fins lucrativos. Enquanto conceito-fronteira, a Cultura Viva se relaciona entre os interesses do estado em constituir políticas culturais e as demandas da comunidade de apenas não receber cultura, mas, de ser produtora de suas estéticas e dos seus modos de criação artistico-cultural. Em base comunitária, a Cultura Viva inventa a política cultural em Goiás e no Brasil.

Biografia do Autor

Pablo Lopes, Escola do Futuro de Goiás

Gestor Cultural. Mestrando em Antropologia Social e licenciado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Goiás. Especialista em Políticas Culturais de base Comunitária pela FLACSO/ARGENTINA.  Coordenador do Grupo de Pesquisa e Inovação Lab. Culturas e professor na Escola do Futuro Luiz Rassi.

Referências

BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Supremo Tribunal Federal, Secretaria de Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da Informação, 2023.

________, Política Nacional de Cultura Viva. Lei 13 018/2014. Disponível em< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13018.htm> acesso em 28 setembro. 2023.

GONZÁLEZ CASANOVA, Pablo. Sociedad plural, colonialismo interno y desarrollo. Revista América Latina. Revista do Centro Latinoamericano de Ciencias Sociales, ano VI, n. 3, julho-setembro, p. 15-32, 1963.

CÉSAIRE, Aimé. Discurso sobre o Colonialismo. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, 1978.

COSTA, Maria Cristiana Castilho. Etnografia de arquivos: entre o passado e o presente. MATRIZes, v. 3, n. 2, p. 171- 186, 2010. Disponível em < https://core.ac.uk/download/pdf/268325175.pdf >

CUNHA, Olívia Maria Gomes da. Tempo imperfeito: uma etnografia do arquivo. Mana, v. 2, n. 10, p. 287-322, 2004.

______ Do ponto de vista de quem? Diálogos, olhares e etnografias dos/nos arquivos. Estudos Históricos, v. 2, n. 36, p. 7-32, 2005. Disponível em:<https://bit.ly/2MkdeK0>

LOPES, Luma Louise Sousa; IPIRANGA, Ana Silva Rocha. Etnografando Arquivos Históricos: Caminhos Possíveis para Pesquisas em Estudos Organizacionais. Revista Organizações & Sociedade, v. 28, n. 96, p. 35-56, 2021.

MIGNOLO, Walter. Desafios decoloniais hoje. Revista Epistemologias do Sul, v. 1, n. 1, p. 12-32, 2017.

NUNES, Ariel. Por um Do in antropológico " - Pontos de Cultura e paradigmas nas políticas públicas culturais. 2012. 100 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2012.

OPCULT. Programa Cultura viva: impactos e transformações sociais / Organizadores: Hugo Leonardo Ribeiro, Mário Lima Brasil.- Brasília: UnB, 2016.

RUBIM, Antonio Albino Canelas. Políticas culturais no Brasil: tristes tradições. Revista Galáxia, n. 13, p. 101-113, jun. 2007.

_______; ALMEIDA, Juliana; METTENHEIM, Sofia. Federalismo e Políticas Municipais de Financiamento à Cultura no Brasil. In: Gestión Cultural Local: Investigaciones y Experiencias Manizales, Chile, septiembre de 2023.

SANTINI, Alexandre. “Cultura Viva e a construção de um repertório comum para as políticas culturais na América Latina”. IberCultura Viva, 2015

SILVA, M. D. de C. Fazendo etnografia no arquivo: desafios e possibilidades. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, v.1, n. 48, p. 75-86, 2018. Disponível em: https://seer.ufs.br/index.php/rihgse/article/view/12170

SILVA, Raoni. ARAUJO, Mona Lisa. Uma antropologia no arquivo. REIA- Revista de Estudos e Investigações Antropológicas, v. 5, n. 1, p. 47-57, 2018.

SILVA, Frederico A. Barbosa da. ARAÚJO, Herton Ellery. Cultura Viva: Avaliação do Programa Arte Educação e Cidadania. IPEA, Brasília, 2010.

TAKAIÚNA. Ser Comunitário: um exercício para crianças e adolescentes. Disponível em: http://trupedetruoes.com.br/wp-content/uploads/2020/10/Takaiuna-Correa-e-Pablo-Lopes.pdf

TURINO, Célio. Ponto de cultura :o Brasil de baixo para cima. São Paulo: Anita Garibaldi, 2010.

Downloads

Publicado

2024-06-07

Como Citar

LOPES, P. Cultura Viva Conceito-Fronteira: as redes de pontos de cultura do estado de Goiás. O Público e o Privado, Fortaleza, v. 22, n. 46, p. 17–31, 2024. DOI: 10.52521/22.11914. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/11914. Acesso em: 21 dez. 2024.