Desenvolvimento de app design sobre identificação e conduta nas reações transfusionais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.70368/gecs.v2i1.15213

Palavras-chave:

reações transfusionais, incidentes transfusionais, aplicativos em saúde

Resumo

Este estudo objetiva desenvolver e validar um design de app sobre identificação e conduta nas reações transfusionais. Pesquisa metodológica realizada de maio de 2020 a janeiro de 2021, no município de Quixadá-CE, constituída em quatro fases: I – Definição de conteúdo e escopo do app design; II – Benchmarking sobre as tecnologias de aplicativos existentes; III – Desenvolvimento do app design e IV – Validação de conteúdo e aparência. Para a fase de construção do design, foi realizada leitura dos 12 artigos selecionados, categorização do conteúdo e a elaboração do Designer para o aplicativo. Não foram encontrados aplicativos nas lojas virtuais com os objetivos deste estudo, não tendo sido realizado o benchmarking como inicialmente proposto. Desenvolveu-se um design intitulado Reações transfusionais. O conteúdo e aparência do design das telas foram validados por 14 juízes com comprovada expertise na área. A validação de conteúdo foi analisada em três domínios: Objetivos, Estrutura e apresentação e Relevância. O Índice de concordância total foi de 92,5%. A partir da análise do resultado do Teste Binomial, constatou-se a concordância entre os juízes quanto à pontuação atribuída (p > 0,05). Na validação da aparência, todos os itens apresentaram índice de validade de aparência (IVA) excelentes (≥ 0,78), contudo, um juiz discordou parcialmente quanto à adequação das ilustrações, clareza e facilidade de compreensão, elucidação do conteúdo, dois juízes discordaram parcialmente quanto ao tamanho das ilustrações. Conclui-se que o design do app reações transfusionais foi desenvolvido a partir da literatura atualizada, apresentando validade de conteúdo e aparência.

Biografia do Autor

Francisco Daniel Rodrigues da Silva, Universidade Estadual do Ceará

Mestre em gestão em saúde pela UECE. Especialista em gestão em saúde pela UECE, em Saúde da pessoa Idosa pela UFMA e em Enfermagem do Trabalho pela UECE. Graduado em Enfermagem pela UFC. Servidor público do município de Quixadá com expertise na Atenção primária: coordenação do programa nacional de imunização (PNI) e como enfermeiro da Estratégia de Saúde da Família; na atenção secundária: gerência de enfermagem e plantonista na Emergência e Clínica Médica do Hospital Eudásio Barroso. Servidor Público do município de Quixeramobim, como plantonista do Hospital Regional Dr. Pontes Neto, na clínica cirúrgica.

Adriano Rodrigues de Souza , Universidade Estadual do Ceará

Pós-Doutorando em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Doutor em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Ceará, mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará, especialista em Vigilância Epidemiológica pela Escola de Saúde Pública do Ceará. Professor da Faculdade Estácio Canindé, Técnico da célula de vigilância epidemiológica de Fortaleza, professor e orientador do Mestrado Profissional em Gestão em Saúde (MEPGES) da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Coordenador de cenários de prática do centro Uniateneu. Ex-assessor técnico da OPAS para o COVID-19 no Estado do Ceará. Ex-coordenador da Coordenadoria de política de saúde mental, álcool e outra drogas do Estado do Ceará, professor visitante da Escola de Saúde Pública do Ceará. Na pesquisa atua e orienta nas áreas de saúde coletiva, vigilância epidemiológica, saúde mental e gestão em saúde.

Sarah Vieira Figueiredo, Universidade Estadual do Ceará

. Enfermeira Estomaterapeuta pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Doutora em Saúde Coletiva pela UECE. Mestre em Saúde Coletiva pela UECE. Enfermeira do Instituto Dr.José Frota (IJF) no serviço de Traumatologia. Coordenadora do Núcleo de Enfermagem de Assistência a Pacientes Especiais e Desospitalização do IJF. Assessora da Comissão de Cuidados Paliativos do IJF. Atuei como Professora Temporária da UECE - Curso de Enfermagem, onde ministrei aulas nas disciplinas: Saúde do Adulto; Internato. Atuei como Enfermeira Assistencial do Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara, na Unidade de Cuidados Especiais Adulto e Unidade de AVC sub-agudo. Linhas de pesquisa: Saúde e sociedade/ Saúde da Criança e do adolescente/ Doenças Crônicas/ Políticas Públicas de Saúde/ Estomaterapia/ Cuidados Paliativos. 

Raquel Sampaio Florêncio, Universidade Estadual do Ceará

Enfermeira, Doutora em Saúde Coletiva pelo Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva (PPSAC) na Universidade Estadual do Ceará, Mestre em Saúde Coletiva pelo PPSAC e Especialista em Saúde Pública. Professora Adjunta do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará. Editora-Chefe do Periódico Gestão e Cuidado em Saúde (GECS). Membro do grupo de pesquisa "Epidemiologia, Cuidado em Cronicidades e Enfermagem" (GRUPECCE) vinculado à UECE e tem interesse nas áreas de Saúde Pública/Saúde Coletiva, Vulnerabilidade em Saúde, Epidemiologia social/crítica, Bioestatística, Metodologia da Pesquisa e Enfermagem em Saúde Coletiva.

Referências

ÂNGULO, I. L. Hemoterapia moderna, práticas antigas. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, [s. l.], v. 29, n. 2, p. 108, fev. 2007.

ARAÚJO, F. M. R. DE. et al. Doadores de sangue de primeira vez e comportamento de retorno no hemocentro público do Recife. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 32, n. 5, p. 384–390, 2010.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2010.

BARDRAM, J. E.; CHRISTENSEN, H. B. Pervasive computing support for hospitals: an activity-based computing project. IEEE Pervasive Computing, New York, v. 6, n. 1, p. 1-9, mar. 2007.

BATES, D. W.; SINGH, H. Two decades since To Err Is Human: an assessment of progress and emerging priorities in patient safety. Health Affairs, Millwood, v. 37, n. 11, p. 1736-1743, jan. 2018.

BESERRA, M. P. P. et al. Reações transfusionais em um hospital cearense acreditado: uma abordagem em hemovigilância. Arquivos de Medicina, Porto, v. 28, n. 4, p. 99-103, ago. 2014.

BITTENCOURT, H. R. et al. Desenvolvimento e validação de um instrumento para avaliação de disciplinas na educação superior. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, v. 22, n. 48, p. 91–113, 2011.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Boletim de hemovigilância. Brasília: ANVISA, 2010. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33868/405222/boletim_hemovigilancia.pdf/83875701-cbaf-4d6e-94b2-5e189660038f.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Consulta Pública nº 37. Brasília: Ministério da Saúde, 2004a.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC/ANVISA nº 153, de 14 de julho de 2004. Determina o Regulamento Técnico para os procedimentos hemoterápicos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 14 jul. 2004b. Seção 1, p. 1. Disponível em: https://www.indaiatuba.sp.gov.br/download/153/.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 57, de 16 de dezembro de 2010. Determina o Regulamento Sanitário para serviços que desenvolvem atividades relacionadas ao ciclo produtivo do sangue humano e componentes e procedimentos transfusionais. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 16 dez. 2010. Seção 1, p. 1. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0057_16_12_2010.html.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC/ANVISA nº 34, de 11 de junho de 2014. Dispõe sobre as Boas Práticas no Ciclo do Sangue. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 11 jun. 2014. Seção 1, p. 1. Disponível em: http://www.hemope.pe.gov.br/pdf/30-06-2016/06-rdc-34--de-11-06-2014.pdf.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Marco conceitual de hemovigilância: guia para hemovigilância no Brasil. Brasília: ANVISA, 2015a.

BRASIL. Lei nº 10.205, de 21 de março de 2001. Regulamenta o § 4º do art. 199 da Constituição Federal, relativo à coleta, processamento, estocagem, distribuição e aplicação do sangue, seus componentes e derivados. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 21 mar. 2001. Seção 1, p. 1. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10205.htm.

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia para uso de hemocomponentes. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2015b. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_uso_hemocomponentes_2ed.pdf

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 158, de 04 de fevereiro de 2016. Redefine o regulamento técnico de procedimentos hemoterápicos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 4 fev. 2016. Seção 1, p. 1. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0158_04_02_2016.html.

BRECHER, V. Technical manual. 15. ed. Bethesda: American Association of Blood Banking, 2005.

BRUM, D. E. Racionalizar a transfusão de hemocomponentes: benefícios a pacientes, instituições e planos de saúde. Revista da AMRIGS, Porto Alegre, v. 55, n. 1, p. 76-82, mar. 2011.

CARNEIRO, A. R.; LOPES, M. E. D. Coletânea de legislação de hemoterapia e hematologia. [S. l.]: SBHH, 2002.

CORDOVA. Overview. [S. l.]: Cordova, 2015. Disponível em: https://cordova.apache.org/docs/en/latest/guide/overview/.

COSTA, D. B.; FORMOSO, C. T. Fatores chaves de sucesso para sistemas de indicadores de desempenho para benchmarking colaborativo entre empresas construtoras. Ambiente Construído, [s. l.], v. 11, n. 3, p. 143-159, mar. 2011.

COSTA, J. E. et al. O enfermeiro e o contexto em reações transfusionais. Revista Pesquisa Cuidado é Fundamental Online, [s. l.], v. 8, n. 1, p. 269-277, dez. 2011. Disponível em: http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/2018/pdf_562.

DEPARTMENT OF HEALTH AND HUMAN SERVICES. The 2011 National Blood Collection and Utilization Survey Report. Washington: DHSS, 2013.

DOMINGOS, C. S. et al. Adaptation of software with the nursing process for innovation units. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 72, n. 2, p. 400-407, abr. 2019.

DOAK, C. C. DOAK, L. ROOT, J. H. Teaching patients with

low literacy skills. 2 ed. Philadelphia: J. B. Lippincott

Company; 1996.

EICHBAUM, Q. et al. Global health and transfusion medicine: education and training in developing countries. Transfusion, Philadelphia, v. 54, n. 7, p. 1893-1898, abr. 2014.

FLAUSINO, G. F. et al. Teaching transfusion medicine: current situation and proposals for proper medical training. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, São Paulo, v. 37, n. 1, p. 58-62, fev. 2015.

GARLAN, D. et al. Project aura: toward distraction-free pervasive computing. IEEE Pervasive Computing, New York, v. 1, n. 2, p. 22-31, fev. 2002.

GOODNOUGH, L. T.; SHANDER, A. Patient blood management. Anesthesiology, [s. l.], v. 116, n. 6, p. 1367-1376, jun. 2012.

GRANDI, J. L. et al. Frequência dos incidentes transfusionais imediatos em receptores de hemocomponentes. Vigilância Sanitária em Debate, Rio de Janeiro, v. 5, n. 2, p. 93-98, fev. 2017.

GUERRA, C. C. C. Fim da doação remunerada de sangue no Brasil faz 25 anos. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, São José do Rio Preto, v. 27, n. 1, p. 1-3, mar. 2005.

HEMOBRÁS. Produtos hemoderivados. [S. l.]: Hemobrás, 2019. Disponível em: http://www.hemobras.gov.br/site/conteudo/ph.asp.

JUNQUEIRA, P. C.; ROSENBLIT, J.; HAMERSCHLAK, N. História da hemoterapia no Brasil. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, [s. l.], v. 27, n. 3, p. 201-207, mar. 2005.

KARP, J. K.; WESTON, C. M.; KING, K. E. Transfusion medicine in American undergraduate medical education. Transfusion, Philadelphia, v. 51, n. 11, p. 2470-2479, maio 2011.

LEITE, S. S. et al. Construction and validation of an educational content validation instrument in health. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 71, n. 4, p. 1635-1641, abr. 2018.

MENDES, K. D. S.; SILVEIRA, R. C. C. P.; GALVÃO, C. M. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto & Contexto – Enfermagem, Florianópolis, v. 17, n. 4, p. 758-764, out. 2011.

POLIT, D. F.; BECK, C. T. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: avaliação de evidências para a prática da enfermagem. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2018.

SARAIVA, J. C. P. A história da hemoterapia no Brasil. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, São José do Rio Preto, v. 27, n. 3, p. 156-158, set. 2005.

SCHÖNINGER, N.; DURO, C. L. M. Atuação do enfermeiro em serviço de hemoterapia. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 20, n. 2, p. 649-656, fev. 2015.

SOUZA, A. L. P. et al. Relação entre incidentes transfusionais e fatores críticos em processos hospitalares. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, São Paulo, v. 37, n. 1, p. 7-12, jan. 2015.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Blood transfusion safety. Geneva: WHO, 2019. Disponível em: https://www.who.int/health-topics/blood-transfusion-safety#tab=tab_1.

Downloads

Publicado

26-09-2024

Como Citar

SILVA, F. D. R. da; SOUZA , A. R. de; FIGUEIREDO, S. V.; FLORÊNCIO, R. S. Desenvolvimento de app design sobre identificação e conduta nas reações transfusionais. Gestão & Cuidado em Saúde, Fortaleza, v. 2, n. 1, p. e15213, 2024. DOI: 10.70368/gecs.v2i1.15213. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/gestaoecuidado/article/view/15213. Acesso em: 5 dez. 2025.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)