Aplicativos móveis sobre resistência microbiana a medicamentos

uma revisão de escopo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.70368/gecs.v2i1.12904

Palavras-chave:

Resistência Microbiana a Medicamentos, Aplicativos Móveis, Smartphone, Gestão de antimicrobianos

Resumo

A Resistência aos Antimicrobianos (RAM) é um dos principais problemas de saúde globais, com aumento significativo após a pandemia de SARS-CoV-2. Ainda que a evolução natural da RAM seja progressiva, é essencial compreender seu desenvolvimento para reduzir casos, destacando-se a necessidade de limitar o uso inadequado de antimicrobianos. O seguinte trabalho busca identificar e mapear os aplicativos móveis desenvolvidos sobre resistência microbiana a medicamentos na literatura ou disponíveis nas lojas online para smartphone com sistemas operacionais Android e iOS através de uma scoping review. Foi realizado de acordo com as recomendações do Instituto Joanna Briggs e do Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses extension for Scoping Reviews. As buscas foram realizadas em bases de dados, portais de teses e dissertações e em lojas de aplicativos nos sistemas operacionais Android e iOS. As buscas foram realizadas em setembro de 2023. A partir da busca foram identificados 1322 estudos e 420 aplicativos, resultando na amostra de 6 e 1, respectivamente. Os App foram desenvolvidos e aplicados em áreas como: educação em saúde, docência, Atenção Primária e hospitalar. Os App móveis sobre Resistência Antimicrobiana (RAM) se mostraram como importantes ferramentas auxiliares na redução da resistência antimicrobiana, destacando a educação em saúde, monitoramento e rastreamento de infecções, prescrição adequada, acesso a informações clínicas e ferramentas de diagnóstico rápido.

Biografia do Autor

Maria Karolayne de Araújo Pereira, Universidade Federal do Piauí

Enfermeira pela Universidade Federal do Piauí - UFPI/CSHNB. Mestre e Doutoranda em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Piauí - UFPI. Colaboradora do Grupo de Pesquisa em Saúde Coletiva - GPeSC na linha Saúde Sexual e Reprodutiva - SSR UFPI/CSHNB. Colaboradora no Projeto de Extensão Integração de Tecnologias Educativas Informação e Comunicação para a Promoção da Saúde - TV Mais Saúde. Integrante do Núcleo de Pesquisa em Prevenção e Controle de Infecção em Serviços de Saúde (NUPCISS). Interesses nas áreas de Saúde Pública, Educação em Saúde, Saúde da Mulher, Saúde Sexual e Reprodutiva, Infecções Comunitárias e Tecnologias Educacionais em Saúde.

Maria Luziene de Sousa Gomes , Universidade Federal do Maranhão

Enfermeira pela Universidade Federal do Piauí - UFPI (2017.2). Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará- UFC (2023), Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará- UFC (2020), Especialista em Mediação de Processos Educacionais na Modalidade Digital pela Faculdade São Leopoldo Mandic de Araras - SLMA (2021), Especialista em Saúde Pública pela Faculdade de Ciências e Tecnologia de Teresina - FACET (2019), Especialista em Enfermagem do Trabalho pela Faculdade do Médio Parnaíba - FAMEP (2019). Integrante do Núcleo de Estudo e Pesquisa em Promoção da Saúde Sexual e Reprodutiva (NEPPSS/UFC). Professora da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

João Caio Silva Castro Ferreira , Universidade Federal da Bahia

Enfermeiro graduado pela Universidade Federal do Piauí (UFPI- Campus Senador Helvídio Nunes de Barros);Mestrando em Saúde Coletiva pelo Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA), Pós-graduado em Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI); Especialista em Direitos Humanos Gênero e Sexualidade pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/FIOCRUZ), Especialista em Saúde Mental e Políticas Públicas pela Faculdade de Ciências e Tecnologia de Teresina (FACET). Atua nas seguintes linhas de pesquisa: Saúde Mental, Saúde Coletiva, Gênero, Saúde da população LGBTQIA+, Masculinidades, Saúde Digital, Comunicação em Saúde, Web cuidado e Estigmas sociais.

Paula Oliveira Santos, Universidade Federal do Piauí

Graduada em Enfermagem pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Especialista em Saúde Pública e Saúde da Família pelo Instituto Athena - Dom Bosco. Enfermeira Obstetra pelo Programa de Residência em área profissional da saúde Enfermagem Obstétrica da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Especialista em Enfermagem em Pediatria e Neonatologia. Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (PPGEnf/UFPI).

Andréia Rodrigues Moura da Costa Valle , Universidade Federal do Piauí

Enfermeira pela Universidade Federal do Piauí (2005), especialização em Saúde Pública pela Universidade Cruzeiro do Sul, Mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí (2009), Doutorado em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP (2013). Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase no controle de infecções, com atuação na Saúde Pública. É vice-líder do do Núcleo de Pesquisa em Prevenção e Controle de Infecção em Serviços de Saúde e Membro da Network in Human Exposome and Infectious Diseases (NEHID), coordenado pela EERP-USP. Professora Associada da Universidade Federal do Piauí, atuando na Graduação e Pós-Graduação em Enfermagem.

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Publicado

20-12-2024

Como Citar

PEREIRA, M. K. de A.; GOMES , M. L. de S.; FERREIRA , J. C. S. C.; SANTOS, P. O.; VALLE , A. R. M. da C. Aplicativos móveis sobre resistência microbiana a medicamentos: uma revisão de escopo. Gestão & Cuidado em Saúde, Fortaleza, v. 2, n. 1, p. e12904, 2024. DOI: 10.70368/gecs.v2i1.12904. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/gestaoecuidado/article/view/12904. Acesso em: 5 dez. 2025.

Edição

v. 2 (2024): Volume 2

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