A centralização régia portuguesa e o problema da (des)construção do passado
O reinado de Afonso III (1248-1279) e o Estado Feudal português
DOI:
https://doi.org/10.52521/rc.v1i3.12200Palabras clave:
Feudal, Portugal, Idade Média, EstadoResumen
O objetivo central deste artigo é problematizar algumas leituras historiográficas que veem as ações da realeza portuguesa ao longo do século XIII como o alvorecer de uma centralização política. Diante disso, buscamos questionar a ênfase na realeza como único motor das relações políticas no medievo luso, ressaltando a importância das relações senhoriais para o entendimento das dinâmicas de poder e estatalidade. Desta maneira, propomos a utilização do conceito de Estado Feudal como uma ferramenta conceitual para repensar os processos de construção das estruturas políticas na Idade Média.
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