Literatura e psicanálise em Freud: da obra como sintoma
Palavras-chave:
Literatura. Psicanálise. Freud. Sintoma.Resumo
Este ensaio tem como objetivo refletir sobre a relação entre a literatura e a psicanálise em Sigmund Freud. Em nossa reflexão, abordaremos a discussão em torno da obra enquanto sintoma, isto é, como produto de neuroses e interpretações que privilegiam o inconsciente como clave para o estudo do sujeito no que tange às formas, na qual o discurso do texto literário imbrica-se aos complexos, evidenciados, por exemplo, em comportamentos de personagens e até mesmo em manifestações psíquicas do autor. Assim, a partir de Freud, a literatura começa a integrar-se a outros discursos, perdendo-se a singularidade e autonomia da obra como objeto particular.
Referências
ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. In: Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. v. 1, p. 809-944.
DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Os irmãos Karamázovi. Trad. Rachel de Queiroz. Rio de Janeiro: José Olympio, 1961. 1 v.
DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Os irmãos Karamázovi. Trad. Rachel de Queiroz. Rio de Janeiro: José Olympio, 1961. 2 v.
ELIOT, Thomas Stearns. Ensaios. Trad. Ivan Junqueira. São Paulo: Art Editora, 1989.
FREUD, Sigmund. Dostoiévski e o parricídio (1928). In: Obras completas. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2014. v. 17, p. 338-362.
FREUD, Sigmund. Cinco lições de Psicanálise e outros textos. In: Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1974. v. 39, p. 8-150.
PIQUER, David Viñas. Historia de la crítica literaria. Barcelona: Ariel, 2002.
ROUDINESCO, Elisabeth; PLON, Michael. Dicionário de Psicanálise. Trad. Vera Ribeiro e Lucy Magalhães. Rio de Janeiro: Zahar.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Fabrício Lemos da Costa, Sílvio Augusto de Oliveira Holanda, Pablo Rossini Pinho Ramos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.