“EU SOU ELA, LILITH, CONCUBINA DA ESCURIDÃO, PRIMEIRA CRIMINOSA E AUXILIADORA DOS DEMÔNIOS”: O IMAGINÁRIO DA BRUXA NO MARTELO DAS FEITICEIRAS (SÉCULO XV).

Autores

  • Gleudson Passos Cardoso
  • Gabrielle Abreu dos Santos

Palavras-chave:

bruxaria, Inquisição, caça às bruxas.

Resumo

As práticas mágicas existem desde a mais remota Antiguidade, e seus praticantes
poderiam ser homens e mulheres, e desde o início da Inquisição, as acusações de bruxaria era
destinada a ambos os sexos. Porém, em um certo momento essa prática passou a ser dirigida apenas
às mulheres, as Filhas de Eva, pecadoras por excelência. O Martelo das Feiticeiras, manual
inquisitorial, em seus capítulos, apresenta as argumentações necessárias para provar que o intelecto,
a moral e o espírito de uma mulher era inferior. Nas seguintes argumentações, é possível verificar o
repertório de leitura dos inquisidores Heinrich Kramer e James Sprenger, para a elaboração do
documento canônico responsável pela caça às bruxas, como as bulas papais Ad extirpanda e
Summis Desiderante affectibus, teólogos e livros bíblicos do Antigo Testamento.

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Publicado

2020-07-14