A LOUCURA ENTRE TRÊS FONTES HISTÓRICAS: PHILIPPE PINEL, FRANCISCO MONTEZUMA E GUSTAVO BARROSO
Schlagworte:
Loucura, Philippe Pinel, Francisco Ribeiro Delfino Montezuma, Gustavo BarrosoAbstract
Os discursos sobre a loucura têm longa trajetória documental e bibliográfica, com ampla inserção nas narrativas científicas, médicas, psiquiátricas, jurídicas, memorialistas, sociológicas e literárias. Produzidas no mundo ocidental, sobretudo na França, Itália,Alemanha, Inglaterra e nos Estados Unidos, em fins do século XVIII, as ideias científicas sobre a loucura adentraram no Brasil, notadamente a partir das teses produzidas pelas faculdades de direito e de medicina e ganharam espaço no Ceará do século XIX, através de discursos produzidos em jornais e publicados sob a forma de ensaios. Este artigo visa analisar
três fontes sobre a temática da loucura cujos gêneros narrativos são distintos. São eles: um tratado médico-filosófico, dez cartas escritas em um jornal e um ensaio de cunho sociológico, produzidos pelo psiquiatra francês Philippe Pinel, pelo médico cearense Ribeiro Delfino Montezuma e pelo literato e advogado cearense Gustavo Barroso, respectivamente. inserção nas narrativas científicas, médicas, psiquiátricas, jurídicas, memorialistas, sociológicas e literárias. Produzidas no mundo ocidental, sobretudo na França, Itália, Alemanha, Inglaterra e nos Estados Unidos, em fins do século XVIII, as ideias científicas
sobre a loucura adentraram no Brasil, notadamente a partir das teses produzidas pelas faculdades de direito e de medicina e ganharam espaço no Ceará do século XIX, através de discursos produzidos em jornais e publicados sob a forma de ensaios. Este artigo visa analisar três fontes sobre a temática da loucura cujos gêneros narrativos são distintos. São eles: um tratado médico-filosófico, dez cartas escritas em um jornal e um ensaio de cunho sociológico,
produzidos pelo psiquiatra francês Philippe Pinel, pelo médico cearense Ribeiro Delfino Montezuma e pelo literato e advogado cearense Gustavo Barroso, respectivamente.