Os limites e as Possibilidades dos Cucas Enquanto Política Pública de Juventudes em Rede
DOI:
https://doi.org/10.32335/2238-0426.2018.8.20.1048Palavras-chave:
Políticas Públicas, Juventudes, Equipamento Público e Proteção SocialResumo
A temática de nossa pesquisa se constitui na analise no modelo de Rede aplicado nas políticas públicas do Cucas, que surgiu como um fenômeno complexo e multifacetado, que requer um olhar atento sobre as possíveis alterações na forma de organização da sociedade atual e nos últimos 10 anos, no qual observamos novos desdobramentos institucionais nas articulações, parcerias e formação de política pública em redes, com ações da sociedade civil organizada, de órgãos de governo e de empresas privadas. Nesse sentido, percebemos em nossas leituras e observações participantes realizadas na pesquisa de campo, foram importantes para a análise do modelo institucional que foi denominado de “Rede” e adotado na área das PPJs na cidade de Fortaleza, mais especificamente nos equipamentos públicos municipais CUCAs. Desta maneira, as ações das PPJs procuram atuar integrando demais serviços públicos como CRAS, CREAS, Conselho Tutelar, dentre outros, como também a articulação, integração, complementaridade, cooperação e parcerias entre o sistema S, membros da Sociedade Civil e ONGs, promovendo a socialização de informações e conhecimentos, que são indispensáveis para o desenvolvimento do trabalho social numa sociedade complexa como a nossa. Todavia apesar das inovações trazidas, pôde-se se constatar e concluir na pesquisa algumas limitações, dentre elas: ausência de autonomia financeira da COEPPJ, alta fluidez/flexibilidade das relações laborais dos colaboradores, pequeno grau de articulação e integração entre os órgãos envolvidos com essa política transversal, questões espaciais e o reduzido capital humano, que precisam ser consideradas e enfrentadas para a continuidade e avanço dessas PPJs.
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