A Desospitalização de Idosos:

Programa De Atendimento Domiciliar (PAD) do Hospital Geral De Fortaleza

Autores

  • Maria do Socorro Nobre Vitorino e Silva
  • Marinina Gruska Benevides Doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará - UFC e Professora do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas (PPGPP) da UECE https://orcid.org/0000-0002-5656-365X

Palavras-chave:

Idoso. Programa Atendimento Domiciliar. Doença Crônica Não Transmissível.

Resumo

O envelhecimento populacional e o aumento da expectativa de vida trazem consequências econômicas e sociais. A prevalência de doenças crônicas não transmissíveis é bastante expressiva entre os idosos e tem entre suas consequências, o maior tempo de permanência hospitalar; a recuperação mais lenta; uma maior frequência de reinternações e de invalidez, determinando, assim, custos mais elevados nos tratamentos de saúde deste segmento da população. Este estudo aborda o processo de desospitalização do idoso com doença crônica não transmissível, atendido em um hospital que possui uma unidade do Programa de Atendimento Domiciliar (PAD). O objetivo da pesquisa empreendida é compreender como o Programa de Atendimento Domiciliar desenvolvido no Hospital Geral de Fortaleza contribui para as Políticas Públicas de Saúde voltadas para desinstitucionalização do idoso. A metodologia empregada constituiu-se de pesquisa documental com analise dos relatórios gerenciais, no período dos anos 2011 e 2012, relativos aos pacientes idosos com doenças crônicas não transmissíveis internados no Hospital Geral de Fortaleza (HGF). Os dados foram processados e analisados em programa de base estatística e os resultados foram discutidos de acordo com as referências utilizadas.  A principal conclusão a que se chegou foi a de que o Programa de Atendimento Domiciliar é importante para desospitalização do idoso com doença crônica não transmissível, no gerenciamento dos leitos hospitalares, na gestão eficiente de custos e no atendimento aos pacientes, cuidadores e familiares de forma humanizada e, consequentemente, na promoção da qualidade na gestão do cuidado. Para esse fim, é necessário um forte controle sobre os resultados, visando um aperfeiçoamento do programa, bem como uma rede integrada da atenção básica, serviço de urgência e hospital de referência, que dê suporte para a manutenção e permanência do paciente no domicílio.

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Publicado

2015-09-01

Como Citar

Silva, M. do S. N. V. e, & Benevides, M. G. (2015). A Desospitalização de Idosos:: Programa De Atendimento Domiciliar (PAD) do Hospital Geral De Fortaleza. Conhecer: Debate Entre O Público E O Privado, 5(15), 202–223. Recuperado de https://revistas.uece.br/index.php/revistaconhecer/article/view/1008

Edição

Seção

Artigos