Formas de articulação coletiva para o crime e sua expansão

sujeitos, experiências e desafios à democracia brasileira

Autores

DOI:

https://doi.org/10.52521/18.3016

Resumo

O presente artigo tem o objetivo, por um lado, de explorar os processos de emergência e dinâmicas de atuação de atores coletivos associados ao crime no Brasil, e, por outro, destacar os desafios que a expansão dessas redes, sobretudo na forma social nacionalmente conhecida como Comandos ou Facções, coloca para a consolidação das práticas democráticas no território nacional. Através de um estudo bibliográfico e documental, as experiências pioneiras no sistema carcerário do estado do Rio de Janeiro nos anos 1980 e os processos que tornaram possíveis as atuações de gangues prisionais em São Paulo na década seguinte, revelam formas de organização, gestão e condução do crime que permeiam a conformação de novas maneiras de interpretar e analisar o crime e a violência no Brasil. Presentes de maneira mais organizada e atuante em alguns estados do que em outros, os desafios nacionais e locais do enfrentamento desses atores coletivos envolvem questões decisivas e urgentes para a consolidação de práticas democráticas em terras brasileiras.

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Publicado

2020-12-30 — Atualizado em 2020-12-30

Versões

Como Citar

DE SANTIAGO NETO, J. P.; DE MATOS JÚNIOR, C. C. Formas de articulação coletiva para o crime e sua expansão: sujeitos, experiências e desafios à democracia brasileira. O Público e o Privado, Fortaleza, v. 18, n. 37 set/dez, 2020. DOI: 10.52521/18.3016. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/3016. Acesso em: 4 dez. 2024.