Da regulação à emancipação

a juventude e uma nova política mestiça subvertendo o paradigma de política judicializada

Autores

  • Raquel Fabiana Lopes Sparemberger
  • Jackson da Silva Leal

Palavras-chave:

Juventude, Alteridade, Direito, Pluralismo, Política mestiça

Resumo

O presente trabalho aborda três categorias que se entrelaçam no paradigma de modernidade Ocidental: a política, o Direito e a juventude. Entretanto, cada um com a sua temporalidade, seu código de signos e símbolos e suas dinâmicas, o que impede uma integração e complementaridade entre estas três estruturas conceituais e participativas. Entende-se que o paradigma Político moderno foi esvaziado e tomado pela dinâmica de regulação do Direito, ambos tem atuado a partir de uma intencionalidade humanista totalitária com relação à juventude, tornando a regulação impossível e a emancipação impensável. Propugna-se por paradigmas plurais de construção social, interligados, mas cada a partir de sua temporalidade, o Direito e sua potencialidade emancipatória; a política e sua capacidade construtiva e participativa; ambos reconhecendo a juventude como alteridade, e não como repositório de humanidade hegemônica e totalitária, constituindo um novo paradigma de política mestiça integrando a política, o direito e a juventude em um processo de emancipação. Este trabalho é uma abordagem teórica, e parte de material eminentemente bibliográfico, adotando-se um viés crítico reflexivo.

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Publicado

2020-01-28

Como Citar

LOPES SPAREMBERGER, R. F.; LEAL, J. da S. Da regulação à emancipação: a juventude e uma nova política mestiça subvertendo o paradigma de política judicializada. O Público e o Privado, Fortaleza, v. 10, n. 20, p. 207–235, 2020. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/2621. Acesso em: 24 nov. 2024.