¿Para qué sirven las bienales?

Autores

  • Santiago Olmo

Palavras-chave:

Bienal, Arte, Sociedade

Resumo

Tomando em consideração a crise do modelo bienal, que converteu as bienais em eventos restritos às férias, aborda-se a possibilidade de uma transformação ou mudança de modelo. A partir da experiência concreta na organização da XXXI Bienal de Pontevedra (Espanha), que com o título Utrópicos abordou o âmbito cultural da América Central e do Caribe, o autor do texto, Santiago Olmo, curador da bienal, levanta possíveis soluções. A importância da conexão da bienal com a educação e formação, salientando tanto aspectos informativos como de investigação, é um dos elementos essenciais. A conexão com o contexto, a ativação de redes de colaboração e a consciência de que existem públicos e não apenas um tipo de público, ajuda a compreender os desafios que enfrentam os grandes eventos. A renovação do modelo bienal implica revisar a função que atualmente tem a arte na sociedade. Um dos mecanismos ensaiados em Pontevedra é a utilização do formato exposição para por em diálogo as obras e os artistas. Deste modo, pode evitar-se a marginalização dos efeitos colaterais enquanto se reivindica a utilidade e o serviço público que oferece a bienal como mecanismo para compreender a complexidade do mundo atual.

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Publicado

2020-01-27

Como Citar

OLMO, S. ¿Para qué sirven las bienales?. O Público e o Privado, Fortaleza, v. 9, n. 17 jan.jun, p. 157–172, 2020. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/2555. Acesso em: 29 mar. 2024.