Assessorias antropológicas em projetos educacionais
entre o protagonismo indígena e o ideal das políticas públicas
Palavras-chave:
Ativismo, Educação indígena, Engajamento do antropólogoResumo
O que os índios querem com seus assessores, já que são protagonistas políticos no cenário contemporâneo? Seria uma espécie de apoio político em ambientes inóspitos, como algumas vezes são as universidades? Se for isso mesmo, os pesquisadores envolvidos em assessorias concordariam em desempenhar o papel de atores políticos coadjuvantes? Nesse caso, o que poderiam eles fazer: assumir as tarefas rotineiras que os atores políticos, os índios, esperam deles? E se fizerem isso, qual o lugar para reflexões críticas? Seriam as assessorias coisas do passado, como sugeriu um colega, e é só uma questão de tempo os índios não precisarem mais de seus assessores, ao menos no campo da assessoria antropológica em educação?