Educação Profissional

faces e interfaces das reformas

Autores

  • Francisco das Chagas de Loiola Sousa
  • Maria Janete de Lima

Palavras-chave:

Ensino Profissional, Reforma, Educação Tecnológica, Trabalho

Resumo

A educação profissional, na linguagem da LDB 9394/96, ou formação técnico-profissional, na linguagem do passado, vem se constituindo, no Brasil, em educação compensatória à escolarização regular das massas trabalhadoras. Esta não vem sendo a perspectiva da educação profissional do mundo capitalista desenvolvido. Este estudo tem por base a realização de uma pesquisa com professores do Centro de Federal de Educação Tecnológica (CEFET), tendo como objetivo central uma análise sobre a Reforma do Ensino Médio Técnico e Tecnológico destacando as mudanças que ocorreram depois das Reformas dos anos de 1990. Acreditamos que os cursos profissionalizantes devem ser constituídos a partir de características, competências, objetivos extraídos do Mundo do Trabalho (e não apenas do mercado de trabalho), com a participação de distintos setores da sociedade. Em síntese, podemos constatar a fragilidade do ensino técnico, pela adoção do ensino modular; a desvalorização docente; a priorização do “saber-fazer” e do “saber-ser”, em detrimento da real qualificação profissional e o direcionamento ostensivo para o mercado.

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Publicado

2020-01-09

Como Citar

DAS CHAGAS DE LOIOLA SOUSA, F.; DE LIMA, M. J. Educação Profissional: faces e interfaces das reformas. O Público e o Privado, Fortaleza, v. 5, n. 10 jul.dez, p. 159–175, 2020. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/2353. Acesso em: 21 nov. 2024.