Gestão educacional e avaliação externa:
utilização dos resultados das avaliações externas no (re) direcionamento da gestão da Escola Municipal de Ensino Fundamental Irmã Giuliana Galli
DOI:
https://doi.org/10.47455/2675-0090.2023.4.10.10540Palavras-chave:
resultados educacionais, escola, avaliação, gestãoResumo
Este artigo trata sobre os resultados das avaliações externas na (re)orientação do trabalho da gestão na Escola de Ensino Fundamental Irmã Giuliana Galli. Os resultados constatados indicam que objetivo principal do trabalho pedagógico está centrado na alfabetização e melhoria da aprendizagem; para isso, valoriza os resultados obtidos do Spaece-Alfa, visto como uma ferramenta que associa responsabilização com prestação de contas e capacidade de respostas. Além disso, a organização curricular e a avaliação interna foram compreendidas como um ato reflexivo contínuo e processual, envolvendo alunos, professores, gestão, produção do conhecimento e resultados mensuráveis, sendo entendidos como uma ação que perpassa todas as séries do ensino fundamental para se tornar eficaz e eficiente. Por fim, constatou-se que os resultados dessa pesquisa evidenciam a necessidade de que gestores e professores busquem conhecer os resultados de sua instituição nas avaliações externas, e procurem meios de utilizá-los como insumos estratégicos essenciais para o desenvolvimento de projetos educativos em sua unidade escolar. Uma alternativa, nesse sentido, seria a implementação de programas de formação de docentes que auxiliem na compreensão e na utilização de dados educacionais, possibilitando sua análise estratégica com vistas à tomada de decisão como forma de se disseminar a prática de uso dos próprios dados das avaliações externas na escola e atender às demandas que parecem serem comuns às escolas.
Referências
BOURDIEU, Pierre. Escritos de educação. 9 ed. Petrópolis: Vozes, 2007.
BROOKE, Nigel; CUNHA, Maria Amália de A. A avaliação externa como instrumento da gestão educacional nos estados. Estudos & Pesquisas Educacionais – Fundação Victor Civita, São Paulo, v.9, n.2, p.17-79, 11 ago. 2011. Disponível em: <http://www.educadores.dia adia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/avaliacao_externa_fvc.pdf>. Acesso em: 8 abr. 2018.
CAMPELLO, Tereza; NERI, Marcelo Côrtes (Orgs.). Programa Bolsa Família: uma década de inclusão e cidadania. Brasília: Ipea, 2014.
CANÁRIO, Rui. A escola como construção histórica. In: CANÁRIO, Rui. O que é a escola? um olhar sociológico. Porto: Porto, 2005. p. 59-88.
CEARÁ. Secretaria do Planejamento e Gestão. Índice de Desenvolvimento Municipal (IDM). Fortaleza: SPG, 2016. Disponível em: <http://www.ipece.ce.gov.br/estudos_sociais/idm/IDM_20 16.pdf>. Acesso em: 13 jul. 2018.
ENGUITA, Mariano Fernández. A face oculta da escola: educação e trabalho no capitalismo. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
FLICK, Uwe. Desenho da pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009.
LIBÂNEO, José Carlos. Alguns Aspectos da Política Educacional do Governo Lula e sua Repercussão no Funcionamento das Escolas. Histedbr On-line, Campinas, v. 1, n. 32, p.168-154,2008.
MINAYO, M.C. de S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 7. ed. São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: Abrasco, 2010.
OUTEIRAL, J.; CEREZER, C. O mal-estar na escola. Rio de Janeiro: Revinter, 2003.
SANFELICE, J. L. Dialética e Pesquisa em Educação. In: LOMBARDI, J.C.; SAVIANI, D. (Orgs.). Marxismo e Educação: debates contemporâneos. 2. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2008.
SAVIANI, Dermeval. O Plano de Desenvolvimento da Educação:Análise do Projeto do MEC. Educ. Soc., Campinas, v. 28, n. 100, p. 1231-1255, out. 2007.
VIEIRA, Sofia Lerche. Política(s) e Gestão da Educação Básica: revisitando conceitos simples. RBPAE, v.23, n.1, p. 53-69, jan./abr. 2007.
YIN, R.K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.