Atuação do Núcleo Estadual de Telessaúde no estado do Ceará, no período de 2015 a 2018
DOI:
https://doi.org/10.70368/gecs.v1i2.11159Palavras-chave:
Telessaúde, Telemedicina, Gestão em SaúdeResumo
Compreendendo que a atuação a aplicabilidade da Telessaúde, enquanto diversa e imprescindível de análise, sistematização e documentação de iniciativas de educação em saúde no âmbito das tecnologias da informação e comunicação, este estudo objetivou analisar as atividades desenvolvidas pelo Núcleo de Telessaúde da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, no período de 2015 a 2018. Trata-se de estudo quantitativo, descritivo. Identificou-se no Ceará 6.596 profissionais cadastrados, destacando-se: enfermagem (35,9%), medicina (31,3%) e odontologia (18,9%), com maior concentração na macrorregião Fortaleza (36,9%). Identificaram-se 1.392 solicitações de teleconsultorias, sendo 315 (22,6%) em 2015, 860 (61,8%) em 2016, 140 (10,1%) em 2017 e 77 (5,5%) em 2018, havendo, portanto, uma redução de 91,1% de 2015 para o último ano. Quanto às atividades de web palestras, realizaram-se 382 com a participação de 17.054 profissionais. Concluiu-se que a amplitude e a aplicabilidade da Telessaúde no Ceará, é de importância na diversidade e flexibilidade das ações. Contudo, faz-se necessária a apreensão do significado das terminologias, para a aplicação consciente das suas ferramentas. Ainda sobre esse contexto, é essencial a quebra do paradigma de que uma categoria profissional é a detentora do conhecimento e da prática, entendendo que todas as categorias que atuam na saúde podem contribuir com as atividades de teleconsultoria.
Referências
BARBOSA, I.A.; SILVA, M.J.P. Cuidado de enfermagem por telessaúde: qual a influência da distância na comunicação? Rev Bras Enferm., Brasília, v. 70, n. 5, p. 978-84, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/RVP63D6Rr9BjBwJPxkVm9qg/?lang=en.
BRASIL. Departamento de Atenção Básica; Secretaria de Políticas de Saúde. Informes Técnicos Institucionais Programa Saúde da Família. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 34, n.3, jun. 2000. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102000000300018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Telessaúde para Atenção Básica: atenção primária à saúde. Brasília, 2012. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/manual_telessaude.pdf.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 154, de 24 de janeiro de 2008. Cria os Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF. Brasília, 2008. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt0154_24_01_2008.html.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.488/GM/MS, de 21 de outubro de 2011. Institui a Política Nacional de Atenção Básica. Brasília, 2011. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2488_21_10_2011.html.
CEARÁ. Secretaria da Saúde do Ceará. Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde. Núcleo de Vigilância Epidemiológica. Boletim Epidemiológico. Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vírus Zika até a Semana Epidemiológica 39, v. 48, p. 1-13 2017. Disponível em: https://www.saude.ce.gov.br/wp-content/uploads/sites/9/2018/06/boletim_arboviroses_se39_06_10_2017.pdf.
GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MARCOLINO, M.S.; RIBEIRO, A. M.; ASSIS, T. G. P.; RIBEIRO, A. L. P.; CARDOSO, C. S.; ANTUNES, A. P.; RESENDE, E. S.; RESENDE, A. G. A.; CUNHA, D. F.; LIMA, M. M. O.; FIGUEIRA, R. M. ALKMIN, M. B. M. A telessaúde como ferramenta de apoio à Atenção Primária em Saúde: a experiência da Rede de Teleassistência de Minas Gerais. Rev Med Minas Gerais, Belo Horizonte, v. 27, e-1855, p.13-19, 2017. Disponível em: http://www.rmmg.org/artigo/detalhes/2211.
MELO, M.C.B.; SILVA, E.M.S. Aspectos conceituais em Telessaúde. In: SANTOS, A.F. Telessaúde: um instrumento de suporte assistencial e Educação Permanente. Belo Horizonte: UFMG, 2006.
NUNES, A.A.; BAVA, M. C. G. C.; CARDOSO, C. L.; MELLO, L. M.; TRAWITZKI, L. V. V.; WATANABE, M. G. C.; BRAGGION, M. F.; MATUMOTO, S.; CARRETA, R. D.; SANTOS, V. Telemedicina na Estratégia de Saúde da Família: avaliando sua aplicabilidade no contexto do PET Saúde. Cad. Saúde colet., Rio de Janeiro, v. 24, 1, p. 99-104, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cadsc/a/rQ75CbqFXcSvnv5wPYc5w5N/?lang=pt.
SILVA, A.B.; CARNEIRO, A.C.M.G. SINDICO, S.R.F. Regras do Governo Brasileiro sobre serviços de Telessaúde: revisão integrativa. Planejamento e políticas públicas, Brasília, n. 44, p. 167-188, 2015. DIsponível em: https://www.ipea.gov.br/ppp/index.php/PPP/article/view/440.
SILVA, A.B. Telessaúde no Brasil: conceitos e aplicações. Doc Content: Rio de Janeiro, 2014.
Downloads
Publicado
Como Citar
Licença
Copyright (c) 2023 https://docs.google.com/document/d/1EIuWRbf6QmyfsDn2_jSvPNG28j8oyeH2ixVaT6s7Ybg/edit
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.