PREVALÊNCIA DE HELMINTOS GASTRINTESTINAIS EM EQUINOS NO EXTREMO SUL DO RIO GRANDE DO SUL

Autores/as

  • Alexsander FERRAZ Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
  • Eugênia Tavares BARWALDT Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
  • Tanize Angonesi de CASTRO Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
  • Paola Renata Joanol DALLMANN Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
  • Carolina da Fonseca SAPIN Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
  • Camila Moura de LIMA Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
  • Leandro Quintana NIZOLI Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

Palabras clave:

Parasitos, Fezes, Diagnóstico

Resumen

Objetivou-se através deste estudo determinar a prevalência de helmintos gastrintestinais em equinos do extremo sul do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Para a realização deste trabalho, foram utilizados resultados de exames coproparasitologicos de amostras analisadas no Laboratório de Doenças Parasitárias (LADOPAR) da Faculdade de Veterinária  da Universidade Federal de Pelotas entre os anos de 2014 e 2016. Neste período, foram analisadas 972 amostras fecais de equinos. Das amostras analisadas, 80,5% apresentaram-se positivas para algum gênero de parasito gastrintestinal. Além disso, os ovos da família Strongylidae foram os mais prevalentes, sendo observados em 78,1% das amostras. Desta forma, conclui-se que a maioria dos animais avalidos estavam parasitados por algum gênero de helminto gastrintestinal, indicando a presença destes agentes nos equinos criados na região sul do estado.

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Publicado

2022-11-17

Cómo citar

FERRAZ, A. .; BARWALDT, E. T. .; CASTRO, T. A. de .; DALLMANN, P. R. J. .; SAPIN, C. da F. .; LIMA, C. M. de; NIZOLI, L. Q. . PREVALÊNCIA DE HELMINTOS GASTRINTESTINAIS EM EQUINOS NO EXTREMO SUL DO RIO GRANDE DO SUL. Ciência Animal, [S. l.], v. 32, n. 1, p. 55–61, 2022. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/cienciaanimal/article/view/9446. Acesso em: 21 nov. 2024.

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