EFEITO DO USO DE ECG EM PROTOCOLO DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO EM VACAS MESTIÇAS LEITEIRAS
Palavras-chave:
Prenhez, Inseminação Artificial, Sincronização do estroResumo
No Brasil, cerca de 5% do rebanho bovino é reproduzido através da biotecnologia de inseminação artificial (IA). O sucesso da IA depende de fatores inerentes à fêmea, ao sêmen e a habilidade do inseminador. Dentre os fatores inerentes a fêmea destaca-se: escore corporal, estado sanitário, estado reprodutivo e protocolo hormonal utilizado. A literatura relata diferentes resultados entre os diversos protocolos hormonais. Desta forma, este trabalho teve por objetivo verificar a eficácia do uso do eCG em protocolos de inseminação artificial em tempo fixo (IATF) em bovinos. Foram utilizadas vacas mestiças Girolando (n=4886), com peso médio de 500kg, as quais foram divididas em dois grupos, IATF 1 (n=2,535) e IATF 2 (n=2,351). Os dados das amostras foram coletados das Unidades Produtoras de Leite (UPLs), as quais fazem parte do complexo leiteiro da Fazenda. As vacas foram divididas em dois grupos, IATF 1 e IATF 2 a cada trimestre. Ambos os protocolos de IATF foram realizados durante um período de dez dias. No dia 0 foi administrado o implante intrauterino impregnado com progesterona (1g), o qual permaneceu durante oito dias e administrado 2 mL de Benzoato de Estradiol pela via intramuscular. Após a remoção do implante no D8, administrou-se por via intramuscular 2 mL de prostaglandina F2α (PGF2α) juntamente com 1 mL de Cipionato de Estradiol. Nas fêmeas IATF 1 com folículos menos desenvolvidos aplicou-se 2 mL de gonadrotofina coriônica equina (eCG) por via intramuscular. Concluiu-se que a utilização de eCG elevou as taxas de fertilização em vacas com folículos menores, porém foi desnecessário para as fêmeas que apresentaram condições uterinas normais.
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