OS GRANDES E OS MUITOS

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.52521/rc.v2i4.13138

Palabras clave:

Politica, Grandes, Povo, Muitos, Maquiavel

Resumen

O presente artigo possui como objeto os atores determinantes da política a partir da perspectiva de Maquiavel, isto é, os grandes e os muitos. Eles são aqui analisados não pelo que eles são segundo o florentino, vale notar, desejos, mas por aquilo que os leva a ser o que são. A respeito deste ângulo de exame pouco explorado, o que se pretende é sobretudo assinalar balizas e considerações, mais que extrair conclusões cabais. Nesse sentido, dividimos o texto em três partes. Na primeira, foco minha reflexão na relação entre os termos vocabulares utilizados e o fato de eles indicarem dois tipos de medidas de força ou de grandeza, o que demonstro com passagens dos Discursos e d’O Príncipe. Na segunda parte, considero a formação histórica e social de Roma e de Florença, apontada na obra maquiaveliana, para indicar o quanto a aplicação dos conceitos de grandes e muitos se torna problemática, em especial na História de Florença, haja vista que ali se explicita como a aplicação destes termos, por analogia, permite a insurgência da exceção e da diferença. Na última parte, sem responder às dúvidas, teço novas considerações e lanço outras questões para o problema colocado.

Biografía del autor/a

Patricia Fontoura Aranovich, EFLCH - UNIFESP

Doutora em Filosofia pela Universidade de São Paulo e pela Universidade de Paris X - Nanterre. É professora da Universidade Federal de São Paulo.

Citas

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Publicado

2024-08-21

Cómo citar

FONTOURA ARANOVICH, P. OS GRANDES E OS MUITOS. CENTÚRIAS - Revista Eletrônica de História, Limoeiro do Norte, v. 2, n. 4, p. 33–43, 2024. DOI: 10.52521/rc.v2i4.13138. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/centurias/article/view/13138. Acesso em: 21 nov. 2024.