“NÃO JOGUEI A COPA DE 1974 POR DESGOSTO COM O REGIME POLÍTICO DO PAÍS”: A DITADURA MILITAR E AS REPRESENTAÇÕES BIOGRÁFICAS DE PELÉ.

Autores

  • Nathan Pereira Barbosa

Palavras-chave:

narrativa, memória, nação, ditadura, Pelé.

Resumo

O objetivo desse artigo é construir análise a partir do levantamento de narrativas sobre o jogador de futebol
Edson Arantes do Nascimento (Pelé) e sua relação com as estruturas de poder do regime militar brasileiro
(1964 – 1985). A partir do cruzamento de narrativas comparadas historicamente, foi possível detectar
diferentes leituras sobre seu papel enquanto ídolo brasileiro que viveu o auge profissional durante os anos de
Ditadura. As narrativas travam disputas de memória e representações distintas do ídolo que, no campo dos
discursos identitários, destaca-se como uma alegoria da nação e do tipo nacional ideal. Nos extremos do
debate, busca-se ora esvaziar seu peso histórico e reduzi-lo a figura de um “colaborador” do regime, ora
celebrá-lo como “subversivo”.

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Publicado

2020-07-14