ASPECTOS DO CIRCUITO EXIBIDOR DE MONTES CLAROS (MG): O COROAMENTO DA REPRESENTAÇÃO DE PROGRESSO MEDIANTE A INAUGURAÇÃO DO CINE FÁTIMA (1960)

o coroamento da representação de progresso mediante a inauguração do Cine Fátima (1960)

Autores

  • Jailson Dias Carvalho Professor de História da rede estadual de ensino de Uberândia

Palavras-chave:

Representação – progresso – Cine Fátima – Montes Claros (MG)

Resumo

É premente o estudo a respeito do circuito exibidor no Brasil, cuja gênese e consolidação indicam que diferentes variáveis permearam a sua configuração em distintas cidades brasileiras e, em especial, no município de Montes Claros (MG), entre os anos de 1900 e 1960. Nesse contexto, o conceito de representação favorece o entendimento das tramas sociais que possibilitaram a consolidação do circuito exibidor de Montes Claros, visto que permite avaliar a dominação simbólica exercida e propugnada pelos grupos e atores sociais da cidade. Pela intermediação do cinema e das inaugurações das salas (Cine Fátima), juntamente com as reformas e as instalações de aparelhos modernos de projeção, as representações do progresso em Montes Claros se operacionalizaram e se tornaram ativas. Dessa forma, o cinema, mediante os discursos dos jornais, estabeleceu um índice daquilo que era “moderno”, “civilizado”, “progresso” e constituiu um veio de identificação para avaliar a cidade como uma “metrópole do norte”, “metrópole nordestina” e “sociedade culta”.

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Publicado

2019-08-27