Disputas ritualísticas do morrer e morte entre indígenas e jesuítas na Ibiapaba colonial.

Autores

  • Daniel de Sá Aguiar

Palavras-chave:

Rituais fúnebres., Indígenas., Jesuítas., Colonização.

Resumo

Este artigo objetiva debater os rituais funerários e relações do morrer e morte a partir dos relatos de religiosos na Ibiapaba colonial que possui sua história vinculada à presença de vários povos indígenas, e presença de franceses, portugueses e holandeses, configurando um ambiente de conflitos, resistências e negociações. Jesuítas que atuaram diretamente na Ibiapaba e capuchinhos que tiveram contato com os Tabajaras que constituíam o principal povo desta região buscavam combater praticas antropofágicas, visão do “além-morte”. As disputas culturais do morrer e morte também se relacionam com as práticas de cura de pajés/caraíbas e religiosos europeus que queriam impor a inserção destes povos no cristianismo, mas muitas vezes estas práticas eram entendidas pelos indígenas como morte e não como melhoria de vida.

Biografia do Autor

Daniel de Sá Aguiar

Graduado pela Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA, Mestrado pela Universidade Federal do Piauí-UFPI, doutorando em História do Brasil pela Universidade Federal do Piauí-UFPI, membro do Núcleo de Estudo e Pesquisa em História do Piauí Oitocentista/CNPq e professor da educação básica-SEDUC-CE.  danieldesa13@gmail.com.

Publicado

2024-06-30