ACHADOS POST MORTEM EM CÃES INTOXICADOS POR PICADAS DE ABELHAS
Palabras clave:
Apis mellifera, Degeneração, Himenópteros, Necrose, ToxinaResumen
As intoxicações por picadas de abelhas possuem grande relevância na medicina humana e veterinária. Os componentes da toxina apresentam ações lesivas aos tecidos, principalmente aos rins, e podem culminar com a morte, mesmo quando a dose inoculada é pequena. A identificação precoce desse tipo de intoxicação permite a implementação de medidas terapêuticas adequadas e a melhoria do prognóstico. Desta forma, o presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de relatar os achados anatomopatológicos observados em dois cães, sem raça definida, os quais foram vítimas fatais de picadas de abelhas. Os animais eram irmãos de ninhada, um macho e uma fêmea, com três anos de idade e com cerca de 30kg. Os cães foram encontrados mortos no período da noite, já em rigor mortis, o que conduziu à suspeita de que a morte havia ocorrido há, no máximo, cinco horas. As principais lesões macroscópicas observadas foram: petéquias cutâneas, algumas associadas à presença de ferrões; congestão generalizada; hemorragia; necrose e edema; assim como insetos com morfologia compatível com Apis mellifera dispersos no trato gastrointestinal. Microscopicamente, degeneração, necrose e hemorragias renais constituíram os achados de maior importância, além de acentuado edema pulmonar, ao qual foi atribuída a causa mortis. Assim, as alterações mais importantes neste tipo de intoxicação são necrose, hemorragia, edema e congestão. Além disso, o óbito pode ocorrer de forma rápida, mesmo com baixas doses da toxina.
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