RAIVA PARALÍTICA EM SUÍNO NO RIO GRANDE DO SUL

Autores

  • Fabiano da Rosa VENANCIO Laboratório Regional de Diagnóstico da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (LRD/FV/UFPel)
  • Taina dos Santos ALBERTI Laboratório Regional de Diagnóstico da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (LRD/FV/UFPel)
  • Rosimeri ZAMBONI Laboratório Regional de Diagnóstico da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (LRD/FV/UFPel)
  • Haide Valeska SCHEID Laboratório Regional de Diagnóstico da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (LRD/FV/UFPel)
  • Carolina Buss BRUNNER Laboratório Regional de Diagnóstico da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (LRD/FV/UFPel)
  • Elisa Simone Viégas SALLIS Laboratório Regional de Diagnóstico da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (LRD/FV/UFPel)
  • Margarida Buss RAFFI Laboratório Regional de Diagnóstico da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (LRD/FV/UFPel)

Palavras-chave:

Imunofluorescêcia, Imunohistoquímica, Suínos, Zoonose

Resumo

A raiva é uma doença infecciosa, potencialmente zoonótica, de distribuição mundial que afeta mamíferos domésticos, silvestres e humanos. Na América do Sul a raiva paralítica ocorre na forma de surtos cíclicos e é transmitida por morcegos hematófagos, principalmente o Desmodus rotundus. É uma doença responsável por prejuízos econômicos na pecuária, além de apresentar importância para a saúde pública. O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso de raiva suína diagnosticado no Laboratório Regional de Diagnóstico, da Faculdade de Veterinária, da Universidade Federal de Pelotas. O caso ocorreu em uma propriedade localizada no município do Capão do Leão em um suíno, fêmea, sem raça definida, de dois anos de idade, criada em regime semiextensivo. Segundo o proprietário o animal apresentou apatia, anorexia, paralisia progressiva e decúbito lateral. Devido a evolução do quadro clínico foi realizada a eutanásia. Na necropsia não foram observadas lesões significativas. No exame histopatológico do encéfalo observou-se meningoencefalite não supurativa, manguito perivascular de linfócitos e raros eosinófilos, além de satelitose e gliose. Fragmentos do encéfalo e medula foram submetidos ao exame de Imunofluorescência Direta e prova biológica, confirmando o diagnóstico de raiva.

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Publicado

2022-12-09

Como Citar

VENANCIO, F. da R. .; ALBERTI, T. dos S. .; ZAMBONI, R. .; SCHEID, H. V. .; BRUNNER, C. B. .; SALLIS, E. S. . V. .; RAFFI, M. B. . RAIVA PARALÍTICA EM SUÍNO NO RIO GRANDE DO SUL. Ciência Animal, [S. l.], v. 30, n. 4, p. 138–143, 2022. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/cienciaanimal/article/view/9768. Acesso em: 26 dez. 2024.

Edição

Seção

Relato de Caso