TÉCNICAS BIOMOLECULARES APLICADAS EM HOSPEDEIROS INTERMEDIÁRIOS DA ESQUISTOSSOMOSE

Autores

  • Jalison figueredo do RÊGO Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Piauí.
  • Ivete Lopes de MENDONÇA Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Piauí.

Palavras-chave:

Biophalaria, Caramujos, Polimerase

Resumo

A esquistossomose é uma doença parasitária acometida por milhões de pessoas no mundo. Essa parasitose é transmitida por caramujos que servem de hospedeiros intermediários de helmintos digenéticos. A identificação correta das espécies transmissoras pode auxiliar no conhecimento epidemiológico da doença. Contudo, métodos convencionais de classificação podem ter resultado duvidoso, devido à variação intraespecífica entre os espécimes. Em virtude disso, esta revisão teve como objetivo descrever as principais técnicas moleculares que podem ser aplicadas, assim como o aprimoramento dos métodos ao longo do tempo. A PCR é uma técnica desenvolvida através da polimerização de DNA em cadeia realizada in vitro, onde se amplifica o DNA em múltiplas cópias, por replicação enzimática, sem necessidade de um organismo vivo. Na PCR, em tempo real, as fases de amplificação, detecção e quantificação são totalmente automatizadas, ocorrendo em simultâneo. Com a evolução da técnica convencional, foi surgindo a Proteína C Reativa – Polimorfismo de Comprimento de Fragmento de Restrição (PCR-RFLP), os microssatélites, e a PCR-RAPD. Através dessas variantes foi possível classificar, com precisão, as espécies transmissoras, fazer as análises da variabilidade genética intraespecífica e ampliar os estudos filogenéticos das populações. O conhecimento da aplicação de técnicas moleculares pode auxiliar em pesquisas relacionadas à epidemiologia e ao controle populacional dos vetores transmissores da esquistossomose mansônica.

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Publicado

2022-11-17

Como Citar

RÊGO, J. figueredo do .; MENDONÇA, I. L. de . TÉCNICAS BIOMOLECULARES APLICADAS EM HOSPEDEIROS INTERMEDIÁRIOS DA ESQUISTOSSOMOSE. Ciência Animal, [S. l.], v. 32, n. 2, p. 149–158, 2022. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/cienciaanimal/article/view/9482. Acesso em: 21 dez. 2024.

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Seção

Artigos de Revisão