MAQUIAVEL, LEFORT E A REPRESENTAÇÃO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.52521/rc.v2i4.13103

Palavras-chave:

Maquiavel, Lefort, Representação

Resumo

Trata-se, neste trabalho, de investigar a noção de representação na filosofia política de Maquiavel, a partir da leitura que Claude Lefort faz dela. Dessa maneira, a hipótese do presente artigo é de uma articulação entre a representação em um nível simbólico com a representação em um nível institucional. Ainda que ambas se mostrem necessárias para a compreensão do fenômeno político, de acordo com Lefort, ocorreria ainda uma ordem de prioridade ou antecedência de uma sobre a outra: no caso, a prioridade do primeiro tipo de representação (simbólica) sobre o segundo (institucional), a qual acompanha a distinção estabelecida por ele entre o político (le politique) e a política (la politique). Tal lição Lefort argumenta ter aprendido com o republicano renascentista Maquiavel, no interior da qual reside, ademais, até mesmo a decifração de uma lógica democrática para o presente.

Biografia do Autor

Bruno Santos Alexandre, Universidade Federal do Acre

Doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo. Professor Adjunto da Universidade Federal do Acre.

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Publicado

2024-08-21

Como Citar

SANTOS ALEXANDRE, B. MAQUIAVEL, LEFORT E A REPRESENTAÇÃO. CENTÚRIAS - Revista Eletrônica de História, Limoeiro do Norte, v. 2, n. 4, p. 44–65, 2024. DOI: 10.52521/rc.v2i4.13103. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/centurias/article/view/13103. Acesso em: 8 nov. 2024.