Emoção, cognição e ação:

as emoções como matéria de conhecimento e arte na filosofia aristotélica

Autores/as

  • Rafael Adolfo Instituto Federal de Tocantins - IFTO (Campus Porto Nacional)

Palabras clave:

Aristóteles. Emoções. Cognição. Moral. Poética.

Resumen

O objetivo do presente texto é apresentar uma caracterização das emoções na filosofia aristotélica, a fim de explicar como elas se tornam matéria de conhecimento e arte na poesia. Com base nas diferentes obras de Aristóteles, especialmente, De anima, Ética a Nicômaco, Retórica e Poética, explora-se aqueles aspectos das emoções que explicitam as continuidades entre os domínios da psicologia, da moral e da arte. Tais aspectos dizem respeito ao modo pelo qual elas são constitutivas do ser humano, têm um caráter cognitivo passível de descrição e de apreensão racional, estão implicadas ao universo axiológico da moral e à finalidade própria da poesia. Isso pode ser compreendido mais claramente com relação às emoções da piedade e do temor na poesia trágica. De todo modo, os aspectos pelos quais Aristóteles compreende as emoções lhe dá as condições adequadas para concebê-las como matéria de conhecimento e arte na poesia.

Biografía del autor/a

Rafael Adolfo, Instituto Federal de Tocantins - IFTO (Campus Porto Nacional)

Possui doutorado (2020), mestrado (2014) e graduação em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Fez doutorado sanduíche na Universidade de Lisboa (Ulisboa). Atualmente, é professor de Filosofia no Instituto Federal de Tocantins - Campus Porto Nacional. 

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Publicado

2024-07-17

Cómo citar

Adolfo, R. (2024). Emoção, cognição e ação: : as emoções como matéria de conhecimento e arte na filosofia aristotélica. Occursus - Revista De Filosofia, 8(1 - Jan./Jun.), 73–89. Recuperado a partir de https://revistas.uece.br/index.php/Occursus/article/view/10546