O Monismo absoluto de Spinoza

Autores

  • Viviane Silveira Machado Universidade Estadual do Ceará - UECE

Palavras-chave:

Deus. Filosofia. Monismo. Spinoza. Substância.

Resumo

O presente artigo objetiva explicitar o Monismo absoluto em Benedictus de Spinoza (1632-1677). Será feita uma análise sucinta das obras Ética, Partes I e II, intituladas de Deus e A natureza e origem da mente e do Tratado Teológico-Político, capítulo XV, dentre outras obras do autor e comentadores. Para Spinoza, Deus é uma substância de infinitos atributos e única em seu gênero, que produz e exprime uma essência eterna e infinita. Conclui-se com este estudo que as ideias do filósofo sobre servidão e superstição também ocasionaram grande reviravolta na história do pensamento filosófico/teológico dogmático e político de sua época. Sua filosofia é imprescindível para os dias atuais.

Biografia do Autor

Viviane Silveira Machado, Universidade Estadual do Ceará - UECE

Graduanda em Filosofia licenciatura plena pela Universidade Estadual do Ceará- UECE. Membra do GT Benedictus de Spinoza – UECE; Bolsista de Iniciação Cientifica pela Universidade Estadual do Ceará. IC-UECE; Professora voluntária do Coletivo Transpassando do Centro de Humanidades da Universidade Estadual do Ceará-UECE. Com interesse no estudo de Filosofia voltado para a ética, política e educação.

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Arquivos adicionais

Publicado

2024-04-15

Como Citar

Silveira Machado, V. (2024). O Monismo absoluto de Spinoza. Occursus - Revista De Filosofia, 6(1 - Jan./Jun.), 33–51. Recuperado de https://revistas.uece.br/index.php/Occursus/article/view/12917