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in Práticas Educativas, Memórias e Oralidades
Cenas em cena: uma sequência didática para narrativas literárias contadas através do gênero textual dramático
Resumo
O presente trabalho buscoudesenvolver uma ferramenta pedagógica, por meio de uma sequência didática, coma finalidade de inovar as aulas de Literatura dos 3ºs anos doscursos Técnicos em Eletrotécnica e Informática, integrados ao Ensino Médio doIFSULDEMINAS, campus Poços de Caldas(MG). Busca-se apresentar uma alternativa aos professores e professoras deLiteratura permitindo-lhes aprofundar as narrativas literárias, no intuito dedespertar um maior interesse e protagonismo dos educandos, através de uma abordagem diferenciada ao (re)conhecer os gêneros: narrativo (literário) e dramático(teatral), assim como ler, escrever e (re) contarhistórias, motivando-os dentro dos seus processos de construção daaprendizagem. O desenvolvimento desta proposta prática se deu com alunosdos terceiros anos dos cursos integrados em Eletrotécnica e Informática, nosegundo semestre de 2020, dentro da disciplina de Língua Portuguesa eLiteratura. A atividade consistiu em uma sequência didática, dividida emmódulos de estudos sequenciais, adaptados para as aulas remotas (pandemiaCOVID-19), com representação de uma releitura Estruturalista, elaborada eplanejada pelos alunos de um texto de partida (narrativo) para um texto dechegada (dramático). Todo o projeto está compilado (ao final) em outro produtoeducacional, uma cartilha quedetalha uma prática pedagógica de inclusão literária que pretende servir dealternativa a professores que trabalham com o tema – culminância destapesquisa.
Main Text
Introdução
Apriori, convém lembrar que a formação literária é um fator fulcral para aascensão do adolescente a cidadão, o qual deverá contribuir com seu meio, hajavista que o estudo literário assume a função humanizadora, na medida em queagrega compreensão e, consequentemente, tolerância ao seu diverso; além depromover reflexões, instigando o leitor a ressignificar o texto através de suaexperiência de leitura. Assim, afirma Cândido (2004, p. 180) “[a literatura]desenvolve em nós a quota de humanidade na medida em que nos torna maiscompreensivos e abertos para a natureza, a sociedade, o semelhante” e, ainda, “negara fruição da literatura é mutilar a nossa humanidade.” (ibidem, 2004, p. 82). E ele como representante crítico damodernidade acerca desses estudos, traz discussões sobre a função da arteliterária, observa-se, pois, tais questionamentos presentes desde a AntiguidadeClássica, consoante, por exemplo, a Aristóteles, filósofo grego, que, em sua Poética, obra na qual aborda,especificamente, os aspectos teóricos da poesia dramática, assegurava que a literatura formava o caráter e a moral do serhumano, principalmente através da tragédia, definindo a arte trágica como:
Metodologia
O método utilizado para a pesquisa ocorreu em dois momentos distintos. O primeiro constituiu-se do desenvolvimento teórico da prática pedagógica. Para a fundamentação foram feitas consultas a diversos livros de teorias de análises literárias estruturalistas. O segundo momento foi aplicar a técnica desenvolvida na disciplina de Língua Portuguesa/Literatura. Tal prática foi desenvolvida nos terceiros anos dos técnicos integrados em Informática e Eletrotécnica do IFSULDEMINAS, campus, Poços de Caldas, MG. A sequência didática desenvolvida foi incorporada no conteúdo programático da professora mediadora, respeitando as bases (matrizes curriculares) dos cursos.
Ao todo foram envolvidos 60 estudantes – estimativa - 30 de cada sala, com a idade média de 17 anos. Os alunos foram incentivados tanto por um vídeo (explicativo) da professora pesquisadora, quanto pela professora (mediadora) de literatura regular durante toda a aplicação. A avaliação e análise das etapas (durante a aplicação) foram feitas através dos diálogos e das reuniões virtuais. Os trabalhos recebidos foram avaliados, conforme, as habilidades e competências específicas (EM13LP13), BNCC, Linguagens e suas Tecnologias do Ensino Médio, a saber:
Resultados e Discussão
Faz-se necessário o professor entender, de maneira geral, o todode cada projeto a ser trabalhado em sala de aula. A visão geral permite dividircada momento, distribuir a quantidade de aulas necessárias, traçar estratégias,caso perceba que precise de mais tempo, intervir e seposicionar alinhando os grupos e as turmas envolvidas.
Desenvolvimento e Estrutura da Sequência Didática – Módulos
Esta sequência segue um modelo, um padrão, porém sabe-se que no dia a dia podemos (re)organizar e adaptar conforme nossas necessidades, situações, realidades (diferentes) que, com certeza, surgirão ao longo do caminho. Por exemplo, ao planejar este projeto, o módulo final, como veremos a seguir, seria a encenação dos contos adaptados para a linguagem teatral (opcional). A apresentação poderia acontecer na sala de aula, no pátio da escola, em um festival em parceria com o professor de Artes (interdisciplinaridade), enfim, ou em qualquer outro evento da escola, bairro, cidade. Entretanto, surgiu a Pandemia (Covid-19), durante o ano de 2020 e a aplicação desta sequência precisou ser adaptada às aulas remotas, através do google classroom. De maneira rápida, segue a Sequência Didática original (sem adaptação) esmiuçada em 7 módulos, idealizada pela professora pesquisadora Maísa Melo – e cada módulo, igualmente, uma aula:
Módulo 1 - Explicar sobre os gêneros narrativo e dramático, especificando suas semelhanças e diferenças, ou seja, significado de narrador, de foco narrativo, de personagens, de tempo, de espaço, de discursos e suas transposições, nos dois gêneros. O gênero dramático conta uma história, apresentando-a por um início que será perturbado por um conflito, que atingirá um clímax, chegando a um desfecho. Engloba principalmente 4 subgêneros: 1- Comédia: visa criticar os defeitos do ser humano e da sociedade, explorando-os através de situações ridículas e engraçadas. As personagens, normalmente, são expressas através de estereótipos. 2- Tragédia: explora acontecimentos trágicos, expressando adversidades e sofrimentos pelos quais passa a personagem protagonista e, cujo desfecho é sempre funesto, ou seja, sem resolução do conflito, provocando terror e piedade, na audiência. 3- Tragicomédia: Combina características dos dois gêneros anteriores, pois são abordados assuntos trágicos, retratando as desgraças das personagens, combinadas com elementos cômicos, ou, toques de humor. Normalmente, todo texto dramático é escrito para ser encenado. 4- Drama: são apresentados através dos recursos da tragédia, como o sofrimento, mas, com uma diferença, não apresenta um desfecho trágico, pois apresenta resolução do conflito.
O gênero narrativo, é um texto em prosa que conta uma história e, igualmente ao drama apresenta um início o qual sofrerá uma perturbação que gerará um conflito, sendo que, este, por sua vez, também atingirá um clímax e finalizará num desfecho. A diferença é que a história, na narração, será contada através de um narrador. Pode vir em forma de romance, novela e conto. O romance é uma história maior com vários núcleos de histórias e personagens que se interligam. A novela, também apresenta núcleos, mas um pouco menos que os romances. O conto apresenta apenas um único núcleo narrativo
Na linguagem teatral, do gênero dramático, o tempo é classificado como: “tempo da representação” indicando um tempo presente, dividido por unidades temporais, ou seja, cada cena durará o tempo necessário para aquela unidade de ação. Na narração, o espaço pode ser físico ou psicológico, ou seja, pode ser expresso através de marcações de lugares ou, a narrativa pode se passar no psicológico das personagens. No gênero dramático, o espaço é associado aos cenários nos quais as personagens encenam as ações. Esses cenários são indicados no texto escrito através de rubricas para que sejam construídos e representados no palco através de luz, som e adereços.
Na narrativa, os discursos podem ser representados de 3 formas: Discurso Direto, em que o narrador reproduz a fala exata da personagem. Esse tipo de discurso, normalmente vem apresentado por um verbo declarativo, dois pontos e travessão ou aspas. Discurso Indireto: o narrador conta o que foi dito pela personagem expresso através de uma oração principal com verbo declarativo seguida da conjunção integrante “que” (ela disse que…). Discurso Indireto Livre: a voz da personagem se confunde com a voz do narrador, normalmente, sendo marcado por verbos que assumem as mesmas formas tanto na 1ª quanto na 3ª pessoa. Por exemplo: a forma do pretérito imperfeito do indicativo do verbo “estar” - “estava”, que, sem a ausência determinada da pessoa por meio de um pronome, não é possível distinguir se “eu estava”, em 1ª pessoa, ou “ele estava”, em 3ª pessoa. Por outro lado, o gênero textual dramático, com a ausência do narrador, como afirmado acima, é composto por apenas Discursos Diretos, ou seja, há apenas as falas exatas das personagens, expressas por elas mesmas.
Módulo 2 – Após selecionar o texto literário que será trabalhado, a atividade é introduzida com os alunos. Como o texto selecionado foi o conto “Feliz Aniversário” de Clarice Lispector, toda a explicação o terá como modelo. 1. Leitura orientada, com a turma, da narrativa eleita. 2. Explicação sobre a autora e contextualização da obra. Por exemplo: O livro “Laços de Família”, em que se encontra o conto “Feliz Aniversário”, foi escrito em 1960. É o primeiro livro de contos de Clarice Lispector e constitui-se de uma coletânea composta por 13 contos, os quais se interligam por uma temática comum a todo universo humano, as relações familiares abaladas por suas rotinas cotidianas. Nesse contexto, a classe média carioca é dissecada na obra. Traz personagens descrentes e desencantadas com as conveniências e com os interesses que minam à precária união familiar.
Módulo 3 - Identificação das instâncias narrativas no texto a ser trabalhado com os alunos. Detalhar (slides ou texto) os seguintes segmentos: Tema; Tempo; Espaço; Narrador; Foco Narrativo; Personagens e Tipos de Discurso.
Módulo 4 - Seleção, com marcações indicadas, dos momentos mais representativos da obra. Aqui, faz–se uma observação: permitiu-se a adaptação sob o olhar de outra personagem - destaca-se que na apuração final, por meio do questionário, os alunos apontaram o gosto pela liberdade textual. É importante enfatizar que o texto a ser escolhido pelo professor ou professora (e mesmo que seja esse) tem suas particularidades, e é o docente quem decide se permite, ou não, essa troca. Cabe salientar para os alunos os pontos que deverão ser preservados para a adaptação na transposição para o texto dramático. Bem como, os cenários que devem ser reproduzidos (principais e secundários), os diálogos (discursos) que deverão ser transpostos para discurso direto e quais os fragmentos da voz do narrador que poderão compor as rubricas no texto teatral.
Módulo 5 - Escrita adaptada da narrativa em texto teatral, a partir das marcações indicadas na seleção. Os alunos devem escolher um subgênero - há um resumo no material de apoio - para recontar a história. Será válido se, nesse momento, for apresentado à turma, através de uma leitura orientada, um fragmento do gênero narrativo (texto escolhido) e, neste caso, o conto “Feliz Aniversário” e do texto dramático para que possam visualizar a estrutura de suas escritas. O texto teatral eleito para essa finalidade foi “Máscaras” de Menotti del Picchia, especialmente por ser um texto teatral canônico curto, o que possibilitará uma leitura orientada com a classe. Há a exemplificação no material de apoio.
Módulo 6 - Recebimentos dos textos pelos alunos, correção comentada e apresentação (leitura dramatizada ou encenação) das adaptações. Escolha da apresentação conforme o planejamento, cronograma e disponibilidade de tempo. Entretanto, pelo menos a leitura dramatizada, caso não dê para encenar, deve ser feita pelas duplas, trio ou por um dos integrantes para fechar a ideia colocada na reescrita textual. A leitura, voz, entonação, a narrativa sob a perspectiva de outra personagem, expressão corporal, e tantos outros elementos, são de extrema importância enquanto técnica literária e devem ser levados em consideração nesse momento.
Módulo 7 – Encerramento = retomada da obra, dos pontos mais relevantes, e daqueles preservados nas adaptações, bem como, o desenvolvimento da atividade. Quais foram as dificuldades, os desafios, o desenrolar textual, os motivos das escolhas: do “olhar” por outra personagem (se houve), a opção por determinado subgênero e demais observações que o docente julgar pertinente. Esse fechamento alinha a essência da obra com as percepções dos alunos, agora, envolvidos pela história que foi lida, interpretada, compreendida, reescrita, narrada, ou encenada, permitindo-lhes dar sentido ao processo de aprendizagem.
2 Aplicação da Sequência Didática
O ponto de partida foi um questionário para entendermos o perfil dos alunos e se a proposta seria bem recebida por meio do google doc formulários. Esse apurador de dados foi enviado pela plataforma do IFSULDEMINAS, através do departamento de tecnologia, e após serem respondidos e devolvidos, foram analisados e apurados para planejarmos os próximos passos. Diante dos resultados e com uma aceitação considerável por parte dos estudantes nos organizamos para a prática em sala de aula.
Assim, a aplicação da atividade foi adaptada às restrições devido à Pandemia Covid-19. Adotou-se a estratégia de gravar as aulas e postar no google classrom, e dentro desse ambiente, os professores passaram a lecionar suas aulas. Foram feitas as seguintes alterações: por meio de uma videoaula, foi explicado o trabalho que os alunos desenvolveriam. No vídeo gravado, aparece em miniatura, canto superior direito, imagem e voz da professora pesquisadora, e no plano central os slides explicativos. Retoma-se os conceitos de textos literários e teatrais, os subgêneros com exemplificações, a obra Feliz Aniversário, a autora Clarice Lispector e as instruções para a execução das adaptações – descritas nos módulos de 1 a 5. Foram enviados os textos dos materiais de apoio: resumos dos subgêneros, modelos de textos teatrais adaptados, o conto na íntegra “Feliz Aniversário”, os slides sem o vídeo (Apêndice D), e uma ficha de trabalhos com cabeçalho e as instruções sobre o envio dos trabalhos, inclusive, em cópia para o e-mail da professora pesquisadora.
Recebemos 20 trabalhos de adaptação sendo: 19 em duplas e 1 em trio, somando um total de 41 alunos envolvidos, houve uma adesão de 68,7%. Dos alunos do 3º ano do curso Integrado em Informática obtivemos 9 textos com seguintes subgêneros: 1 farsa, 5 comédias e 3 tragédias. E do curso integrado de Eletrotécnica: 11 trabalhos, apresentados (subgêneros): 1 farsa, 6 comédias e 4 tragédias. Após a leitura destes trabalhos, os estudantes receberam outro formulário intitulado “Formulário pós-aplicação” para avaliação da sequência didática.
Para a professora regular de literatura que acompanhou a atividade: “quanto à receptividade por parte dos alunos, foi muito boa pelo fato de trabalhar com contos”, pois os alunos já haviam trabalhado com ela “Feliz Aniversário”. A professora regular ainda ressaltou o ponto em que se trabalhou os gêneros literários e a narrativa pelo olhar de outra personagem. Segundo ela, para alguns alunos, a transposição da narrativa e a escolha vocabular foi, inicialmente, uma pequena dificuldade, mas que, esclarecida e exemplificada, dissolveu-se. Outros aprendizes apresentaram estranhamento em como poderiam recontar sob o olhar de outra personagem.
Ela reforçou que havia “liberdade de criação” e que justamente não conhecer as personagens (porque não eram descritas no conto), eles teriam todo o respaldo para criar a vontade, e algo que no início foi um pouco difícil de ser compreendido, tornou-se um grande aliado para a construção do novo enredo sob o prisma de outra personagem.
O trabalho em dupla foi importante, pois facilitou a discussão de ideias, já que em grupos maiores é complicado chegar a um denominador comum. Ainda mais, porque eles puderam escolher colegas com quem tinham afinidades e fazer remotamente ficaria mais prático e facilitaria. Araujo et al (2021) ressaltam também a importância dessa “troca de saberes” ao longo da caminhada conjunta, no desenvolvimento coletivo, nas descobertas das habilidades e da própria autonomia do estudante, ainda mais em tempos de ensino remoto.
3 3 Perfil cultural dosestudantes e avaliação da sequência didática
Sobre o ensino da Literatura, no curso técnico, 88,9% dos aprendizes responderam que é importante estudar essa disciplina, defendendo-a com argumentos de que é uma forma de comunicação e interação social, cujo papel é transmitir cultura, ampliando visões e abrindo caminhos. Outros disseram que a leitura proporciona estímulo cerebral, colaborando, tanto com a criatividade, quanto com a aquisição de vocabulários, e pode propiciar um futuro mais próspero àqueles que entram em contato com o mundo literário. Citaram a contribuição da Literatura ao aperfeiçoamento da interpretação textual impactando na melhor assimilação de outras disciplinas. Ademais, questionou-se sobre o significado da leitura na vida desses estudantes e, 77,7% deles afirmaram gostar de ler; 14,8 disseram um pouco e, apenas 7,4 negaram o gosto pela leitura. Foi defendido ser o hábito fundamental para a motivação através de novos mundos experimentados pelo ato de ler e, além disso, a leitura foi considerada um passatempo e um caminho de fuga de uma realidade desgastante. Por exemplo, Santos (2017) ao analisar o perfil literário no Ensino Médio e após recentes mudanças curriculares conclui que: “por mais tradicional que seja o tipo de ensino, ou a escola onde ele se desenvolve, sempre haverá espaço para o ‘não estável’ e o aumento de possibilidades. E a literatura pode ser um meio em que isso ocorra”.
Dentre as diversidades de gêneros textuais disponíveis, tais como, jornais, revistas, gibis, documentos históricos, fanfics, mangás, histórias de ação, a Literatura foi o gênero, por excelência, preferido por 77,8% dos alunos pesquisados. Nesse âmbito, há diversos estudos pedagógicos que confirmam o gosto literário do estudante, como no artigo de Sanfelici e Silva (2015):
4 Consideraçõesfinais
Com este trabalho pode-se perceber a importância de se trabalhar com textos tradicionais, canônicos, de autores renomados, de obras consistentes de maneira mais leve, fluida e que faça sentido para os alunos. Algo que, no primeiro momento, pode passar uma complexidade textual, um distanciamento aos estudantes. Porém, pela pesquisa, quando tornamos o aluno parte integrante no processo de construção da aprendizagem, protagonista e co-criador responde de maneira significante, porque aquele momento teve significado.
Foram variados contatos com o texto de partida até o seu texto (produzido e adaptado) de chegada, sem perder, em nenhum momento, a relação com a obra principal e o que a autora Clarice Lispector quis contar, transmitir.
Com certeza, após apuração dos dados - por meio dos formulários on-line - antes e depois da transformação e adaptação do conto “Feliz Aniversário” em texto teatral, análise e avaliação do cumprimento da proposta através dos textos recebidos e pelo depoimento da professora aplicadora. É possível trabalhar em sala de aula com textos canônicos, tradicionais, clássicos, desde que, haja tempo e engajamento para o aprendiz se envolver mais no seu processo de construção da aprendizagem.
Resumo
Main Text
Introdução
Metodologia
Resultados e Discussão
Desenvolvimento e Estrutura da Sequência Didática – Módulos
2 Aplicação da Sequência Didática
3 3 Perfil cultural dosestudantes e avaliação da sequência didática
4 Consideraçõesfinais