https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/issue/feedO Público e o Privado2025-07-04T16:28:10-03:00Francisco Elionardo de Melo Nascimentoopublicoeoprivado@uece.brOpen Journal Systems<p>O periódico <strong>O público e o privado</strong> (PP) é uma publicação acadêmica do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Destina-se a publicar e divulgar trabalhos de pesquisadores brasileiros e estrangeiros com relevância e inserção na produção de conhecimentos teóricos e empíricos na área das ciências humanas e sociais. O periódico tem como objetivo promover a produção e a socialização do conhecimento acadêmico por meio da publicação de artigos temáticos, artigos de fluxo contínuo, entrevistas, traduções, relatórios de pesquisas e resenhas. Busca,ainda, incentivar a criação, manutenção e ampliação de redes entre pesquisadores de Universidades nacionais e internacionais.</p> <p><span style="vertical-align: inherit;">Qualis Capes 2017-2020: B2 Sociologia<br />Prefixo DOI: 10.52521<br />e-ISSN: 2238-5169 | ISSN: 1519-5481</span></p>https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/15866Institucional2025-07-04T14:45:58-03:00<p>.</p>2025-07-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/15868Expediente2025-07-04T14:50:40-03:00<p>.</p>2025-07-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/15800Apresentação2025-06-28T07:40:20-03:00Emerson José Sena da Silveiraemerson.silveira@ufjf.brEmanuel Freitas da Silvaemanuel.freitas@uece.br<p>.</p>2025-07-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Emanuel Freitas da Silva, Emerson José Sena da Silveirahttps://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/15221A economia moral da esfera pública2025-05-31T19:30:17-03:00Cleonardo Gil de Barros Mauricio Juniorcleonardomj@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo visa refletir como o pentecostalismo perturba categorias estabelecidas para os estudos da religião no Brasil, especialmente a dicotomia público-privado e, consequentemente, o papel da religião na esfera pública. Essa reflexão dar-se-á a partir de dois eventos acontecidos em Brasília e liderados pelo pastor Silas Malafaia (um dos principais opositores dentre os líderes pentecostais às políticas progressistas), nos quais fiz de trabalho de campo com observação participante: a participação de sua igreja nos protestos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff em 2016 e o chamado Ato Profético pelo Brasil, realizado </span><span style="font-weight: 400;">bem na sequência da aprovação do processo do impeachment na Câmara. </span><span style="font-weight: 400;">Sem abandonar a noção de esfera pública habermasiana, mas cotejando-a com as críticas feminista e dos estudos do secularismo dirigidas a essa mesma noção, quero apresentar o que chamo de economia moral da esfera pública e com isso contribuir para esclarecer o fenômeno da atuação pública pentecostal na sociedade brasileira.</span></p>2025-07-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Cleonardo Gil de Barros Mauricio Juniorhttps://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/15126Controvérsias públicas a partir de notícias2025-05-26T16:38:47-03:00Bruno Ferraz Bartelbrunodzk@yahoo.com.br<p>Este artigo tem como objetivo problematizar a visão monolítica da laicidade brasileira frequentemente presente nos conteúdos jornalísticos, especialmente no que tange à dificuldade em diferenciar esfera e espaço público. Essa abordagem, alinhada ao consenso jurídico-político vigente no Brasil, dificulta a compreensão das motivações, ações e projetos promovidos por grupos religiosos – sobretudo denominações evangélicas – em espaços de convivência social, como as instituições escolares. Sustento que essa “miopia”, decorrente das disputas entre diferentes campos de poder, limita a reflexão sobre as moralidades religiosas envolvidas e as reais consequências que algumas denominações religiosas vêm alcançando nas últimas décadas. Para exemplificar algumas premissas que norteiam os conteúdos do jornalismo brasileiro sobre a presença da perspectiva religiosa nas escolas públicas, analiso uma reportagem publicada pelo portal de notícias UOL em janeiro de 2025.</p>2025-07-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Bruno Ferraz Bartelhttps://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/15145Os “abomináveis”2025-03-24T11:47:29-03:00Glesdstone Almeida Meloglesdstone@gmail.comFrancisco Elionardo de Melo Nascimentoelionardo.nascimento@uece.brLuiz Gomes da Silva Neto luiz.gomes@fied.edu.brEdival Saraiva de Oliveira NetoEdivalsaraiva09@gmail.comGeovani Jacó de Freitasgil.jaco@uece.br<p>O texto analisa os discursos de um casal de candidatos evangélicos durante a campanha eleitoral de 2022 no Ceará, focando na construção retórica de seus “inimigos” políticos. Trata-se de uma pesquisa documental tomando como material de análise as postagens dos candidatos na rede social Instagram, no pleito eleitoral de 2022. O foco da análise de conteúdo das postagens está nas três categorias que eles identificam como “abomináveis”: a esquerda, o Lula e o feminismo. O estudo demonstra como os candidatos empregam uma linguagem carregada de emoção, guerra e demonização para mobilizar seus eleitores, associando seus oponentes a “forças do mal” (Satanás e comunismo) e ameaçadoras da família tradicional. Essa estratégia de construção de identidade e mobilização política explora a tensão entre valores religiosos conservadores e mudanças sociais, e a utilização de narrativas de ameaça e medo para polarizar o eleitorado.</p>2025-07-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Glesdstone Almeida Melo, Francisco Elionardo de Melo Nascimento, Luiz Gomes da Silva Neto , Edival Saraiva de Oliveira Neto, Geovani Jacó de Freitashttps://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/14840Quando o grafite é sagrado2025-02-25T16:54:26-03:00Maria Eduarda Antonino Vieiraduda.antonino@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Nesse artigo buscamos compreender as conexões entre os campos da arte, cidade e religião, a partir de uma investigação sobre como os referenciais religiosos são ativados e operados pelo grafite. Nos perguntamos sobre como a religiosidade, mediada pelo grafite, age como um campo de disputa simbólica no espaço urbano? De que forma o “spray sagrado” reflete e comunica moralidades religiosas específicas que contrastam com as hegemônicas ou secularizadas? À vista disso, realizamos uma </span><em><span style="font-weight: 400;">etnografia visual</span></em><span style="font-weight: 400;">, onde mapeamos através das lentes fotográficas os grafites religiosos. Ademais, nos aproximamos da cena do grafite, e realizamos tanto entrevistas com os artistas, como participamos das suas atividades de ocupação e mutirão. O recorte geográfico é a cidade do Recife, as regiões Norte, Sul e Centro foram escolhidas tanto por serem espaços com uma forte presença religiosa, como também por serem localidades onde os grafites são recorrentes. No contexto recifense, o grafite religioso se manifesta através do </span><em><span style="font-weight: 400;">cristianismo motivacional</span></em><span style="font-weight: 400;">, do </span><em><span style="font-weight: 400;">cristianismo da batalha</span></em><span style="font-weight: 400;">, </span><em><span style="font-weight: 400;">cristianismo enraizado</span></em><span style="font-weight: 400;"> e da </span><em><span style="font-weight: 400;">ancestralidade e estética negra.</span></em></p>2025-07-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Maria Eduarda Antonino Vieirahttps://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/15073Populismo e Religião2025-03-24T11:53:38-03:00Edson Lugatii Silva Bissiatiedsonbissiatipld@gmail.comFabrício Roberto Costa Oliveirafabriciooliveira@ufv.br<p><span style="font-weight: 400;">Com foco no populismo religioso, objetiva-se analisar práticas e discursos de Jair Bolsonaro durante o mandato presidencial no Brasil (2019-2022). A investigação abordou relações institucionais entre líderes religiosos e o governo federal. Neste sentido, o trabalho analisa nomeações de líderes evangélicos, bem como decretos e leis que tangenciam os interesses compartilhados entre esses atores. Realizou-se também uma análise dos discursos proferidos por figuras políticas do campo evangélico, destacando-se particularmente as declarações de Bolsonaro. Constatou-se uma pauta discursiva embasada numa luta de “bem” contra o “mal” e no “nós” contra “eles”; numa espécie de guerra santa contra a esquerda, que, supostamente, atentaria contra a família e os ideais do cristianismo conservador.</span></p>2025-07-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Edson Lugatii Silva Bissiati, Fabrício Roberto Costa Oliveirahttps://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/15837Editorial2025-07-01T21:50:25-03:00Francisco Elionardo de Melo Nascimentoelionardo.nascimento@uece.brFrancisco Thiago Rocha Vasconcelosfvasconcelos@unilab.edu.brKauhana Hellen de Sousa Moreiraemail@uece.brLuiz Gomes da Silva Netoemail@uece.brNádia Amaro do Carmoemail@uece.brNando Rodrigues de Sousaemail@uece.br<p>Editorial.</p>2025-07-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Francisco Elionardo de Melo Nascimento; Francisco Thiago Rocha Vasconcelos, Kauhana Hellen de Sousa Moreira, Luiz Gomes da Silva Neto, Nádia Amaro do Carmo, Nando Rodrigues de Sousahttps://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/14863A política de controle das polícias no Brasil e a especificidade de um modelo de controle “hibrido”: 2025-03-07T10:53:19-03:00Emanuel Bruno Lopesebrlopes@gmail.comMaria Glauciria Mota Brasilmaria.brasil@uece.brLara Abreu Cruzlabreucruz@gmail.com<p>Este artigo busca descrever, compreender e analisar as políticas de controle das forças de segurança pública no Brasil e, mais especificamente, a criação de um novo modelo de controle das atividades policiais no Ceará após a redemocratização. Observe-se que crises na segurança pública são propulsoras de mudanças nas políticas de controle das atividades policiais e, não por acaso, ganharam destaque nacional e local, como foi o caso dos governos Tasso Jereissati (1995–1999) e Cid Gomes (2011-2014). O primeiro com a criação de um modelo único, inovador, que se baseou na unificação dos processos de correição policial no mesmo órgão e fora das instituições policiais e do corpo de bombeiros militares. E, uma década depois, o governador Cid Gomes, diante de mais uma crise na segurança pública, em 2011, transformou a corregedoria Única, como ficou conhecido, na Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e do Sistema Penitenciário (CGD), incorporando a ela os policiais penitenciários. A questão que se coloca hoje é como esse “modelo inovador de correição e disciplina” para as forças de segurança do Ceará garantirá continuidade às suas ações diante das condições de possibilidades das agendas governamentais em um campo marcado por disputas políticas e interesses corporativos, como já se pode ver com a aprovação, em 2023, pelo Senado Federal das novas leis orgânicas das Polícias Civis e Militares e do Corpo de Bombeiros Militar, que podem mudar toda essa configuração.</p> <p>Palavras-chave: Controle policial. Agenda governamental. Políticas de segurança pública.</p>2025-07-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Emanuel Bruno Lopes, Maria Glauciria Mota Brasil, Lara Abreu Cruzhttps://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/10984A reforma da previdência de 2019 e seus impactos sociais regressivos2025-02-17T14:21:16-03:00Mauri Antonio Silvamauri.silva19@gmail.com<p>O artigo é resultado de uma pesquisa teórico-bibliográfica e documental. O objetivo é analisar as mudanças na previdência social ocorridas durante o governo Bolsonaro. No Brasil, os direitos previdenciários foram resultado de lutas da classe trabalhadora brasileira em busca de uma seguridade social que proteja os cidadãos durante a vida laboral e após a sua aposentadoria. A reforma previdenciária do governo Bolsonaro foi realizada para atender aos interesses do capital financeiro rebaixando as condições de vida da classe trabalhadora brasileira e dificultando o acesso a uma aposentadoria digna. O estudo evidencia que houve regressão nos direitos que foram conquistados em 1988 na Constituição da República Federativa do Brasil e postula a necessidade de uma revisão da reforma previdenciária que possibilite a anulação dos pontos negativos aos trabalhadores.</p>2025-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Mauri Antonio Silvahttps://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/14793Suporte aos Agentes Comunitários de Saúde em cenários de violência2025-02-11T14:13:39-03:00Maria Cristiane Lopes da Silvacrisneto19@gmail.comRenato Ângelo de Almeida Moreirarenatocovio@gmail.comMaria de Fátima Antero Sousa Machadofatimaantero@uol.com.brMaria do Socorro de Sousasousams3@gmail.comCibelly Melo Ferreira cibellymf2018@gmail.comAnya Pimentel Gomes Fernandes Vieira Meyeranyavieira10@gmail.comGeovani Jacó de Freitasgil.jaco@uece.br<p>Este relato descreve a experiência formativa com Agentes Comunitários de Saúde (ACS) no curso "Cuidando dos Conflitos e Prevenção à Violência nos Territórios", baseada na pesquisa da Fiocruz/CE sobre o impacto da covid-19 e da violência na saúde mental e no trabalho dos ACS. Com abordagem teórico-vivencial, a formação favoreceu o 'grupo sujeito', no qual os membros se constituem agentes de enunciação, desejo e criação institucional, utilizando metodologias dialógicas como Círculos de Construção de Paz (CCP), Comunicação Não Violenta (CNV) e Mediação de Conflitos (MC). Na formação foram aplicados instrumentos variados, como escrevivências e observação participante. Os ACS avaliaram o curso como relevante para o seu desenvolvimento pessoal e profissional, com impacto no autocuidado, na habilidade de lidar com conflitos e nas relações interpessoais. A experiência destaca a importância de formações permanentes e alinhadas às necessidades do serviço como estratégia de fortalecimento e proteção dos profissionais de saúde diante dos desafios da violência no cotidiano. </p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Agentes Comunitários de Saúde. Círculos de Construção de Paz. Comunicação Não Violenta. Mediação de Conflitos. Violência.</p> <p> </p>2025-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Maria Cristiane Lopes da Silva, Renato Ângelo de Almeida Moreira, Maria de Fátima Antero Sousa Machado, Maria do Socorro de Sousa, Cibelly Melo Ferreira , Anya Pimentel Gomes Fernandes Vieira Meyer, Geovani Jacó de Freitashttps://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/14663Soundgarden2025-02-11T16:03:47-03:00Henrique Grimaldi Figueredohenriquegrimaldifigueredo@outlook.comPaula Guerramariadeguerra@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O presente trabalho procura entender e explorar as ideias de risco e de excesso enquanto categorias sociológicas de análise. Tomando como exemplo heurístico o movimento grunge que se inicia em Seattle em meados dos anos 1980 – e em especial a banda Soundgarden – essa digressão busca costurar as expressões estilísticas, performáticas e sonoras do grunge a partir de um conjunto complexo de condicionantes sociais e culturais que lhe são externas. Operando a partir da sociologia cultural, tentaremos situar o </span><em><span style="font-weight: 400;">grunge</span></em><span style="font-weight: 400;"> no quadro mais amplo de profundas transformações experimentadas nas duas últimas décadas de século XX, descrevendo o papel das ansiedades geracionais para a cultura. </span></p>2025-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Henrique Grimaldi Figueredo, Paula Guerrahttps://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/15757A Igreja Católica como agência moral2025-06-23T15:20:01-03:00Carlos Eduardo Sellcarlos.sell@ufsc.br<p>O artigo investiga a Igreja Católica como uma “agência moral”, articulando fundamentos teóricos e empíricos para compreender seu funcionamento enquanto instituição geradora de comportamentos prescritivos. Com base em Ernst Troeltsch, destaca-se o papel da doutrina do direito natural como suporte de uma moralidade universal que legitima a autoridade moral da Igreja em relação positiva com o mundo. A partir de Max Weber, demonstra-se que essa moral não é unitária nem elitista, mas estratificada, ajustando-se à diversidade dos fiéis. As reformas promovidas pelo Papa Francisco, especialmente <em>Amoris Laetitia</em> e <em>Fiducia Supplicans</em>, são analisadas como momentos de tensão que, longe de romper com a tradição, reafirmam a lógica adaptativa da moral católica. Mesmo introduzindo elementos inovadores, essas reformas mantêm intacta a estrutura tomista, revelando a plasticidade da ética católica diante da modernidade. O estudo contribui para a sociologia da moralidade ao oferecer uma chave interpretativa para compreender o ethos institucional da Igreja Católica.</p>2025-07-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Carlos Eduardo Sell