https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/issue/feed O Público e o Privado 2025-03-31T19:51:14-03:00 Francisco Elionardo de Melo Nascimento opublicoeoprivado@uece.br Open Journal Systems <p>O periódico <strong>O público e o privado</strong> (PP) é uma publicação acadêmica do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Destina-se a publicar e divulgar trabalhos de pesquisadores brasileiros e estrangeiros com relevância e inserção na produção de conhecimentos teóricos e empíricos na área das ciências humanas e sociais. O periódico tem como objetivo promover a produção e a socialização do conhecimento acadêmico por meio da publicação de artigos temáticos, artigos de fluxo contínuo, entrevistas, traduções, relatórios de pesquisas e resenhas. Busca,ainda, incentivar a criação, manutenção e ampliação de redes entre pesquisadores de Universidades nacionais e internacionais.</p> <p><span style="vertical-align: inherit;">Qualis Capes 2017-2020: B2 Sociologia<br />Prefixo DOI: 10.52521<br />e-ISSN: 2238-5169 | ISSN: 1519-5481</span></p> https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/15068 Oswald Barroso, um companheiro de estada 2025-02-25T09:22:54-03:00 Rosemberg Cariry cariri.filmes@uol.com.br <p>Este artigo discute aspectos da vida e da obra de Oswald Barroso (1949–2024), sociólogo, professor, jornalista, dramaturgo e artista múltiplo que desempenhou papel fundamental na cultura do Ceará, sobretudo no fortalecimento de manifestações populares e na formação de pesquisadores e artistas. Apresenta-se, ainda, uma perspectiva memorialística da amizade entre Barroso e o autor, evidenciando parcerias desenvolvidas em movimentos culturais marcantes das décadas de 1970, 1980 e 1990. O texto explora as múltiplas facetas de Barroso, desde sua atuação acadêmica até suas criações artísticas, ressaltando sua busca por valorizar as culturas populares e articular práticas de resistência social e política.</p> 2025-03-31T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Roberto Marques; Rosemberg Cariry https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/13987 Educação Permanente em Saúde 2024-10-08T09:34:15-03:00 Suerly Ferreira Melo suerlyferreira.sf.sf@gmail.com Mariana Cavalcanti Braz Berger mariana.braz@ufma.br <p>O Sistema Único de Saúde é um marco histórico em nosso país. No entanto, apesar de todos os avanços, encontra-se distante da proposta ambicionada pela Reforma Sanitária. Destaca-se como impasse, o modo como se organizam os processos de trabalho no cotidiano dos serviços de saúde. A vista disso, tem-se a Educação Permanente em Saúde (EPS) apontada como importante estratégia a ser desenvolvida nas Residências Multiprofissionais em Saúde, que visa contribuir com a qualificação e a transformação das práticas, por meio da formação articulada com ensino e serviço. Dessa forma, objetiva-se analisar os padrões e as tendências da EPS presentes no cotidiano dos residentes da área de atenção à saúde cardiovascular no Hospital Universitário do Maranhão. A investigação apoiou-se no método do materialismo histórico-dialético, abordagem qualitativa, por meio de entrevista semiestruturada e questionário eletrônico aplicado com os residentes, dos anos de 2020 a 2024, contabilizando 14 profissionais. Verificou-se que a EPS discute a educação no trabalho e provoca o sentido ético-político dos sujeitos. No entanto, os fundamentos e a implementação da EPS enfrentam limitações ao priorizar o trabalhador como elemento de mudança, desconsiderando as contradições do capitalismo. Diante disso, é essencial a compreensão da EPS em uma perspectiva que considere diversos fatores e contextos.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Suerly Ferreira Melo, Mariana Cavalcanti Braz Berger https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/12221 Cartografia do feminicídio em Fortaleza – 2015 – 2019 2024-11-05T08:53:04-03:00 Maria Jaqueline Maia Pinheiro jaquemapinheiro@gmail.com <p>Este artigo é parte da pesquisa sobre feminicídio íntimo em Fortaleza, analisando processos criminais no período de 2015 a 2019. O artigo traça o perfil das mulheres vítimas de feminicídio, bem como dos agressores, cartografando faixa etária, escolaridade, raça/etnia e profissão, discutindo a desigualdade de gênero e a pluralidade das mulheres no acesso às políticas públicas e a responsabilização do Estado. Pretendemos relacionar o feminicídio como um crime de Estado, fruto de uma cultura patriarcal.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Maria Jaqueline Maia Pinheiro https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/4443 Periferias, tráfico de drogas e redes criminais 2023-01-16T19:27:17-03:00 Clodomir Cordeiro de Matos Júnior clodomir.cordeiro@gmail.com João Pedro de Santiago Neto joao_santiago_33@yahoo.com.br <p>O trabalho visa explorar as transformações do mercado varejista de drogas ilegais em Fortaleza, Ceará, nos últimos vinte anos e sua importância para a compreensão da emergência e conformação de um novo arranjo criminal no estado a partir de 2014. Privilegiando as representações e experiências dos traficantes varejistas das periferias da capital cearense, através de uma pesquisa realizada entre os anos de 2016 e 2019 em quatro bairros da cidade, o artigo destaca, por um lado, a importância do processo histórico de diversificação da oferta de mercadorias ilegais para os estudos sobre a atuação das redes criminais, e, por outro, os ajustamentos e dispositivos de controle que permeiam os engajamentos desses sujeitos a uma nova maneira de condução e gestão do crime nos bairros periféricos da região Nordeste do Brasil.</p> 2025-03-31T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Clodomir Cordeiro de Matos Júnior, João Pedro de Santiago Neto https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/15370 Institucional 2025-03-31T19:51:14-03:00 <p>.</p> 2025-03-31T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/15369 Expediente 2025-03-31T19:50:37-03:00 <p>.</p> 2025-03-31T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/12473 Designações Sistêmicas da Cultura e Sociologia 2024-08-30T14:52:53-03:00 Edson Silva de Farias nilosed@gmail.com Andréa Borges Leão aborgesleao@gmail.com Marcus Vinícius Gomes Caixeta marcuscaixeta@gmail.com <p>De natureza reflexiva, dividido em duas partes, este texto não se pretende um estudo de caso de um contexto empírico específico, tampouco pincelar exemplos históricos para ilustrar o desenvolvimento de uma argumentação teórica. O alvo da análise consiste de um conjunto documental bibliográfico constituído de artigos, entendendo-o como manifestação do movimento, exatamente, de diferenciação de um campo disciplinar. Assim, a escolha e reunião dessa documentação bibliográfica referente ao gênero artigo científico obedecem ao propósito de uma análise textual que, ao se ater ao interesse sociológico do sistema literário, também deixa margens para voltar e avançar na reflexão e discussão acerca da consolidação institucional e epistemológica da sociologia da cultura no escopo das ciências sociais brasileiras.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Edson Silva de Farias, Andréa Borges Leão, Marcos Vinícius Gomes Caixeta https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/12245 Exu e o imaginário sociológico da cultura 2024-05-02T14:01:49-03:00 Ricardo Carvalho Nascimento cangaceirocapoeiras@gmail.com <p>Este artigo apresenta e problematiza algumas questões levantadas pela exposição Festa, baia, gira, cura, do antropólogo e artista Jean dos Anjos, em Fortaleza, junto ao Centro Cultural Dragão do Mar onde foi instalado um painel com a frase Exu te ama. A exposição foi objeto de debate social e político local e nacional, causando desconforto nos setores conservadores da sociedade, que questionaram o evento artístico e demandaram a retirada da frase. Com base nas proposições e efeitos sociais da exposição, o artigo traça uma reflexão sobre a pertinência de uma teoria anticolonial e nativa da cultura, na Sociologia, que considere os conceitos endógenos como possibilidade explicativa dos fenômenos, tomando Exu como artefato epistêmico de provocação do imaginário sociológico da cultura. O debate anticolonial, nos seus diferentes formatos, é mobilizado neste artigo como elemento crítico para pensar a Sociologia da Cultura no Sul global, tomando as epistemes anticoloniais como instrumento de um debate sociológico emergente e necessário no confronto com uma Sociologia global e local marcadamente eurocentrada.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ricardo Carvalho Nascimento https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/14287 Políticas afirmativas na cultura do estado do Ceará 2024-12-12T07:50:32-03:00 Francisco Rômulo do Nascimento Silva fichamentosdoutorado2@gmail.com Nívia Tôrres Neves de Carvalho psi.niviatorres@gmail.com <p>As Políticas Afirmativas na Cultura situam-se no ponto de encontro e emaranhamento im-previsíveis entre a institucionalização e a representação (identidades), ambas inerentes às democracias modernas, portanto, da repetição da diferença cultural que se reafirma pela separabilidade. O presente artigo tem como objetivo principal não simplesmente discutir sobre a criação e implementação das políticas afirmativas na cultura amarradas na redistribuição dos lugares ocupados, mas, especialmente, refletir sobre os perigos e possibilidades (phármakon) do rearranjo das relações que renunciem e sobrevivam às formas exclusivas de apropriação (representatividade) e expropriação (tokenismo). Trabalhando com o Pensamento do Tremor de Édouard Glissant e o Pensamento Negro Radical, bem como com as cartografias de um mundo em combustão e do terror anticoloniais de Achille Mbembe e Frantz Fanon e a Dívida Impagável de Denise Ferreira da Silva, a partir de uma pesquisa também documental, iremos apresentar brevemente a recente estruturação das políticas afirmativas na Secretaria de Cultura em parceria com outras secretarias do Estado do Ceará.<br><br><strong>Palavras-chave:</strong>&nbsp;Políticas Afirmativas. Política Cultural. Tokenismo. Identidades </p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Francisco Rômulo do Nascimento Silva, Nívia Tôrres Neves de Carvalho https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/12697 Públicos de cinema, estratégias de diferenciação e Sociologia da Cultura 2025-02-05T10:15:47-03:00 Fábio Neves fabioneves125@gmail.com <p style="text-align: justify;">A proposta de investigação deste artigo situa-se dentro da área da Sociologia da Cultura e consiste em analisar a conformação dos gostos existentes a partir do consumo cultural cinematográfico na cidade de Fortaleza, no Ceará, tendo como recorte empírico o público de dois espaços específicos: o Cineteatro São Luiz (com programação variada entre filmes consagrados pelo grande público a produções <em>cults </em>e alternativas) e o Cinema do Dragão (possuindo uma programação que foge ao cenário <em>mainstream</em>). São investigados os condicionantes sociais responsáveis pela construção do gosto e de preferências por determinadas produções fílmicas nos cinemas explicitados. São traçados perfis gerais entre os públicos e suas práticas, mediante a utilização de questionários. As entrevistas e as observações de campo <em>in loco </em>funcionaram como métodos complementares para a compreensão das diferenças entre os públicos. A partir disso, foram considerados alguns aspectos dos espectadores como faixas etárias, moradias e grau de instrução. Para tanto, a base teórica deste trabalho encontra na Sociologia da Cultura e nas análises sobre gosto e consumo sua orientação geral.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>Palavras-chaves: </strong>Sociologia da Cultura; Cinema; Consumo; Distinções.</p> 2025-03-31T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Fábio Neves https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/12357 Carnaval e futebol em tempos de pandemia 2025-02-07T08:06:37-03:00 Julio Cesar Ferreira jcvferreira@hotmail.com <p>A proposta do presente trabalho visa analisar as formas de enfrentamento às consequências da pandemia de Covid-19 pela União das Escolas de Samba Paulistanas (UESP) e por agremiações filiadas e que também são torcidas organizadas de futebol: Pavilhão 9 (Corinthians) e Torcida Uniformizada do Palmeiras (TUP), com o intuito de analisar a propagação das clivagens, já latentes entre o carnaval e o futebol, com lócus institucional em uma liga carnavalesca e mediadas por torcidas organizadas de futebol.&nbsp; A pesquisa foi realizada a partir de uma perspectiva etnográfica no acompanhamento dos preparativos para o carnaval de 2022, o qual contou com uma série de peculiaridades amplificadoras dos planos de clivagem. Cabe ressaltar que o “tempo do futebol” distanciou-se mais do “tempo do carnaval”, sendo o último bem mais comprimido em relação ao primeiro. Desta forma, as práticas integradoras entre futebol e carnaval no interior das torcidas organizadas foram taticamente esgarçadas para a manutenção de sua estrutura teleoafetiva. Por outro lado, o afastamento destes “tempos” permitiu à UESP um conjunto de ações que fortaleceram a estratégia de estabelecer um lugar próprio como base para atuar no campo do carnaval paulistano.</p> 2025-03-31T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Julio Cesar Ferreira https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/15222 Editorial 2025-03-15T10:27:14-03:00 Alexandre Almeida Barbalho alexandre.barbalho@uece.br Edson Faria nilosed@gmail.com Mariana Barreto barretomariana2016@gmail.com <p>Editorial do volume 47 da revista O Público e o privado.</p> 2025-03-31T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025