Tipógrafos e linotipistas: imprimindo saberes e resistências na gráfica Tiprogresso, Fortaleza (1960 a 1990)

Autores

  • Leo Natanael de Jesus Araújo

Palavras-chave:

narrativas, trabalhadores gráficos, segredos do ofício, improviso criativo e letras impressas

Resumo

O artigo analisa as narrativas de trabalhadores gráficos (linotipistas e tipógrafos) de Fortaleza que exerceram a profissão entre as décadas de 1960 e 1990. A partir dessas atividades gráficas os sujeitos foram co-autores de sua formação profissional, operando taticamente saberes transformados em segredos do ofíco e regulando sua transmissão, como forma de exercer um controle sobre o mercado de trabalho do setor e pleitear melhores salários e condições de trabalho. Contra o automatismo fabril e a domesticação de seu tempo e de seus corpos, desenvolveram o improviso criativo, a destreza, a perícia e uma relação privilegiada com o mundo das letras impressas.

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Publicado

2013-11-08