DESIGUALDADE DE GÊNERO NA DIREÇÃO DE MUSEUS E EXPOSIÇÕES DE ARTE

ESTUDO DE CASO DA BIENAL DE SÃO PAULO (1951-2016)

Autores

  • Mariana Pereira Massafera Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

Desigualdade de gênero, Arte, Bienal de São Paulo, Guerrilla Girls, Feminismo

Resumo

Inspirada nos projetos realizados pelas Guerrilla Girls, que desde meados da década de 1980 denunciam a desigualdade de gênero no mundo artístico, neste trabalho apresento estatísticas que demonstram a persistente subrepresentatividade feminina na direção de instituições de arte. Para além de uma mera contabilidade, e baseando-me na literatura sobre o tema, tentarei problematizar as situações encontradas, discutindo algumas explicações, desdobramentos e alternativas. O foco aqui será enfatizar certas estruturas que levam à menor presença (ou completa ausência em alguns casos) de mulheres nos cargos de direção de museus e exposições, tomando como estudo de caso a Bienal de São Paulo em suas 32 edições (1951-2016).

Biografia do Autor

Mariana Pereira Massafera, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo

Graduanda em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. E-mail: mariana.massafera@usp.br

Publicado

2023-10-16

Edição

Seção

ARTIGOS