A RESISTÊNCIA SOLIDÁRIA DOS TRABALHADORES PORTUÁRIOS DE FORTALEZA (1912-1933).

Autores

  • Nágila Maia de M. Galvão SEDUC-CE

Palavras-chave:

Portuários, Mutualismo, Sindicalismo

Resumo

A presente pesquisa analisa o processo de conhecer–se dos trabalhadores do Porto de Fortaleza – Ce. (1912-1934), a partir do estudo sobre as ações desenvolvidas pela Sociedade Beneficente Deus e Mar (que chegou a ser Deus e União) e o Sindicato dos Trabalhadores do Porto do Ceará, que ocorriam entre as fronteiras do mutualismo e do sindicalismo. Essas instituições que representavam a maioria dos portuários da capital cearense, principalmente o STPC, optaram pela tríade: beneficência + resistência + controle do mercado de trabalho. Dessa maneira, o conceito de Resistência Solidária fundamenta-se na garantia de necessidades imediatas, como auxílio doença, auxílio funerário, pagamentos de Pecúlios, assistência médica, oferta de escolas para os trabalhadores, que serviam para identificar as necessidades comuns e unir os portuários dentro da percepção de que quem seriam “Eles”, diante dos “Outros”. Para tanto, utilizo como fontes jornais e Relatórios é Atas de Assembleias do Sindicato dos Trabalhadores do Porto do Ceará. Os autores Richard  Hoggart, James Scott, William J. Melo e E. P. Thompson, auxiliam nas discussões teóricas.

Biografia do Autor

Nágila Maia de M. Galvão, SEDUC-CE

Doutora em   História        pela        Universidade        Federal  de           Pernambuco,       professora            da SEDUC/Ce. nagilamaia@hotmail.com

Publicado

2023-10-01

Edição

Seção

ARTIGOS