INCURSÕES PELOS SERTÕES:

NATURALISTAS, ESCRAVOS E INDÍGENAS NO PIAUÍ E MARANHÃO DO FINAL DO SÉCULO XVIII.

Autores

  • Janayne de Moura Ferreira NUPEDOCH
  • Mairton Celestino da Silva UFPI

Palavras-chave:

Viajantes, Indígenas, Escravos

Resumo

Na esteira do Iluminismo, o século XVIII foi marcado por uma série de reformas que culminariam em efervescências cientificas no continente europeu. As principais potências europeias passaram a investir nas “viagens filosóficas”, cuja finalidade era conhecer a fundo a natureza de suas colônias. Seguindo as pegadas deixadas por dois destes agentes coloniais no Sertão do Piauí e Maranhão – o padre Joaquim José Pereira e o bacharel em Direito Civil e Filosofia Vicente Jorge Dias Cabral – este artigo busca fazer reflexões acerca do modus operandi da administração portuguesa, assim como desejamos apurar o olhar para o lugar do Indígena e dos escravizados e os seus respectivos espaços (ou ausência deles) nos enunciados dos viajantes. Para auxiliar nas discussões teóricas e historiográficas, serão citados autores tais como Edgardo Pérez Morales, Manuel Hespanha e Heather Flyyn Holler.

Biografia do Autor

Janayne de Moura Ferreira, NUPEDOCH

 Graduanda em História pela Universidade Federal do Piauí – CSHNB. Membra do Núcleo de pesquisa e documentação em História – NUPEDOCH. E-mail: jany.ferre@gmail.com

Mairton Celestino da Silva, UFPI

 Doutor em História pela Universidade Federal de Pernambuco (2016), é professor da Universidade Federal do Piauí. Atualmente pesquisa o Estado do Maranhão e Piauí durante os séculos XVII e XVIII, com enfoque analítico para as redes de hierarquias, os costumes e os conflitos/negociações envolvendo africanos, indígenas e os mais diversos mestiços – livres e escravizados – com agentes coloniais, bandeirantes, viajantes, missionários enviados pela Coroa – que adentravam naqueles sertões.

Publicado

2023-10-01

Edição

Seção

ARTIGOS