BIOCOMPATIBILIDADE DA MEMBRANA DE COLÁGENO EXTRAÍDO DE PELE DE TILÁPIA
Palabras clave:
Tilápia do Nilo, Oreochromis niloticus, Colágeno, BiocompatibilidadeResumen
Os dispositivos médicos a base de colágeno apresentam custo elevado e exclui a população dos benefícios auferidos. O colágeno de peixe tem sido estudado extensivamente como um biomaterial na regeneração de tecidos. Reconhecendo o grande valor da pele de tilápia-do-Nilo e o seu uso nas mais diversas áreas da medicina regenerativa, acredita-se que, isoladamente, o colágeno extraído e purificado pode ser empregado como uma alternativa terapêutica. Logo, é imprescindível garantir a integridade e segurança do colágeno de tilápia, prevenindo reações adversas no organismo. Portanto, o objetivo desse trabalho foi avaliar a biocompatibilidade da membrana de colágeno extraído da pele da tilápia utilizando os modelos in vitro e in vivo. Para tanto, as membranas de colágeno previamente preparadas e esterilizadas foram submetidas ao ensaio de citotoxicidade pelo método do MTT utilizando células L-929 (fibroblasto murino). Os extratos foram testados na concentração única de 100%. No ensaio in vivo, foram utilizados ratos Wistar que após analgesiados e anestesiados receberam uma peça de membrana de colágeno de pele de tilápia no plano subcutâneo em comparação com membrana colagenosa comercial (controle) e o grupo sham (controle salina). Os dados quantitativos foram calculados no programa GraphPad Prism®. O grupo experimental é atóxico e foi aprovado pela normativa ISO 10993-5:2009, demonstrando crescimento celular acima de 70%. Os parâmetros sanguíneos (plaquetas, hemácias, leucócitos e hemoglobina) demostram baixo potencial inflamatório comparado ao produto comercial. Demais análises histológicas em andamento elucidarão a característica biológica ímpar dos coprodutos da tilápia na sinalização biomolecular.
Citas
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