https://revistas.uece.br/index.php/cienciaanimal/issue/feed Ciência Animal 2024-07-01T07:18:08-03:00 Ricardo Toniolli revista.ciencianimal@uece.br Open Journal Systems <p>A <strong><em>Ciência Animal</em></strong> é um periódico trimestral (a partir de 2018) da Faculdade de Veterinária da Universidade Estadual do Ceará que, desde 1991, publica artigos científicos incluindo revisões críticas sobre temas específicos, comunicações científicas e relatos de caso relacionados à medicina veterinária, zootecnia e biologia. Seu título abreviado é Cienc. Anim., que deve ser usado nas bibliografias, nas notas de rodapé, e em referências bibliográficas. </p> <p><span style="vertical-align: inherit;">Qualis Capes 2017-2020: B4 Biotecnologia; Biodiversidade<br />e-ISSN: 2178-4647 | ISSN: 0104-3773</span></p> https://revistas.uece.br/index.php/cienciaanimal/article/view/13432 AVALIAÇÃO CITOLÓGICA E CORRELAÇÕES HISTOPATOLÓGICAS EM TUMORES MAMÁRIOS CANINOS: PRECISÃO DIAGNÓSTICA 2024-06-30T04:40:48-03:00 Carla Régia Soares BEZERRA carlaregia16@gmail.com Francisco Wesley da Silva ALVES wew.alves@uece.br Michelle Costa e SILVA michelle.costa1202@gmail.com Wendy Camelo FREIRES michelle.costa1202@gmail.com Francisco Emanuel Pinheiro CAVALCANTE emanuelp.cavalcante@aluno.uece.br Breno Queiroz PINHEIRO breno.queiroz@uece.br Isaac Neto Goes da SILVA isaac.neto@uece.br <p>As neoformações em glândula mamária possuem grande prevalência em cadelas, abrangendo mais de 50% de todas as neoplasias. Alguns fatores como raça, idade, exposição hormonal, dieta e obesidade podem influenciar no desenvolvimento desses tumores. O início da avaliação de neoformações mamárias em cadelas começa durante a anamnese clínica e exame físico, e é concluído por meio da realização do exame histopatológico, considerado padrão ouro. Na medicina veterinária, a análise citopatológica vem desempenhando um papel importante na abordagem inicial de neoformações, por ser um exame simples, rápido, de baixo custo, e com risco mínimo para o paciente. Sua utilização tem como propósito definir a natureza da neoformação, possibilitando uma abordagem clínica e cirúrgica mais direcionada. Dentre as neoplasias de glândula mamária, estudos mostram que a maior prevalência é de tumores malignos, ressaltando dessa forma a importância da utilização do exame citopatológico para uma abordagem terapêutica mais precoce. A acurácia diagnóstica da técnica é avaliada para diversos tipos de tecidos na qual é aplicada, apresentando uma precisão menos favorável para tumores mamários em comparação a outros tipos de tumores. Desta forma, o presente estudo investigou a acurácia diagnóstica da técnica de citologia por agulha fina para os tumores da glândula mamária canina quando comparados ao exame histopatológico, avaliando a sensibilidade<span style="text-decoration: line-through;">,</span> e especificidade, assim como os valores preditivos positivos e negativos associados à referida técnica.</p> 2024-07-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://revistas.uece.br/index.php/cienciaanimal/article/view/13433 DIAGNÓSTICO POR IMAGEM NA CLÍNICA DE ANIMAIS SILVESTRES EM FORTALEZA/CE 2024-06-30T05:05:27-03:00 Mariana Braz de OLIVEIRA mariana.braz@edu.unifor.br Victória Forte VIANA victoria_forte_2015@hotmail.com Bruno Galvão de Matos BRITO brunogalvao@unifor.br Belise Maria Oliveira BEZERRA belise.bezerra@gmail.com Fernanda Menezes de Oliveira e SILVA fernanda_fmos@hotmail.com <p>As requisições de exames de imagem têm aumentado significativamente na Medicina Veterinária de animais silvestres. Os exames mais utilizados na clínica de pets não convencionais são a ultrassonografia e a radiografia devido ao seu fácil acesso e baixo custo comparado aos outros exames de imagem. Em razão da necessidade de os médicos veterinários compreenderem as possibilidades que os exames de imagem trazem à rotina clínica de animais silvestres e exóticos e da falta de dados sobre a casuística específica de atendimento de pets não convencionais na cidade de Fortaleza, o presente trabalho busca avaliar a casuística da radiografia e da ultrassonografia como exames complementares na clínica de pets não convencionais em Fortaleza/Ceará, Brasil. Para isso, foi realizado um levantamento de dados com dois médicos veterinários autônomos em Fortaleza sobre a utilização da radiologia e da ultrassonografia em pets não convencionais no período de janeiro de 2017 a setembro de 2021. Foram obtidos 155 exames de imagem, incluindo 119 exames ultrassonográficos e 36 exames radiográficos. No exame radiográfico foi constatado que a classe mais frequente foi a das aves (58,3%), apresentando um maior número de alterações no sistema digestório. No exame ultrassonográfico, a prevalência foi de mamíferos, mas a maioria das alterações também estava localizada no sistema digestório. Foi evidenciada nesse estudo a necessidade de preparação do médico veterinário para a variedade de espécies para as quais os exames são solicitados, assim como quais alterações são mais frequentes na casuística de Fortaleza/CE, de acordo com a classe taxonômica.</p> 2024-07-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://revistas.uece.br/index.php/cienciaanimal/article/view/13434 MICROPLASTICS: TINY STUFF, BIG THREAT TO FRESHWATER ECOSYSTEMS 2024-06-30T05:20:34-03:00 rossember21@gmail.com belenheredia91@gmail.com karol.fuentes@unimilitar.edu.com kristhapbranda21@gmail.com andreaguillade@gmail.com marcelacw@hotmail.com <p><em>Microplastics are tiny plastic particles that we humans produce, and they are constantly moving around our planet. They have become a very serious concern to the environment, because we produce them in huge quantities, and they are very slow to degrade. When microplastics reach freshwater environments, they can pollute drinking water, affect all kinds of life forms, and find their way to our diet. Many international organizations are trying to reduce the use and production of articles like bags, clothes, hygiene products and even toys, that are made of or contain microplastics. Researchers all over the world are looking into ways to degrade microplastics, and to discover new, eco-friendly materials. But there are many things we all can do to help as well. All of us can make a difference to reduce microplastics pollution.</em></p> 2024-07-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://revistas.uece.br/index.php/cienciaanimal/article/view/13435 MONOGENOIDEA PARASITOS DE TAMBACU PROVENIENTES DE SISTEMA DE CULTIVO DA REGIÃO TOCANTINA DO MARANHÃO 2024-06-30T06:05:04-03:00 Karuane Saturnino da Silva ARAÚJO karuanea@gmail.com Helyab Gabriel Chaves NERES neres_07@hotmail.com Jéssica Antonia Cardoso MENDES jessica.cardoso.zootec@gmail.com Jociel Ferreira COSTA jocielfcosta@gmail.com Marciara Lopes SILVA marciaralopes.09@gmail.com Diego Carvalho VIANA diegocarvalho@uemasul.edu.br <p>O Estado Maranhão está em sexto lugar dentre os maiores produtores de peixes de cultivo no Brasil, porém a ausência da industrialização dos peixes de cultivo e o transporte sem devido controle deixam o mercado susceptível a problemas sanitários. O objetivo deste estudo foi investigar a ocorrência de monogenoidea em tambacu (<em>Colossoma macropomum × Piaractus mesopotamicus</em>) criados em viveiros escavados na região Tocantina do Maranhão. Os hospedeiros foram examinados no Laboratório de Ecologia e Limnologia da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão. Os Monogenoidea presentes foram coletados das brânquias e fixados em formalina 5%, montado no meio de Hoyer entre uma lâmina e uma lamínula. A classificação dos monogenoideos baseou-se nas partes esclerotizadas do haptor e do complexo copulatório. Foram encontrados 1.217 exemplares de Monogenoidea e identificados como <em>Anacanthorus spathulatus</em>. Este estudo evidencia a diversidade de Monogenoidea e demonstra que grandes infestações por Monogenoidea podem causar prejuízos econômicos, levando os hospedeiros a morte, devido à ação patogênica desses helmintos. Desta forma, os resultados sobre a ocorrência de parasitas indicam a necessidade do monitoramento da presença de parasitas em pisciculturas do oeste maranhense.</p> 2024-07-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://revistas.uece.br/index.php/cienciaanimal/article/view/13436 EFEITO DO TEMPO PÓS PROCESSAMENTO SOBRE CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS DE FILÉS DE TILÁPIA DO NILO 2024-06-30T06:27:07-03:00 Bianca Luany Inhã de GODOI bianca.luany2014@gmail.com Hugo Henrique D’Amore SOARES hugo.damore@unesp.br Brenda Leite DEMARTINI brendaaleite@hotmail.com Cristiéle da Silva RIBEIRO cristiele.ribeiro@unesp.br Leonardo Susumu TAKAHASHI leonardo.takahashi@unesp.br <p>O Brasil se destaca como o quarto país em escala global com maior produção de tilápia. Apesar da espécie apresentar um pacote tecnológico desenvolvido frente a outras espécies, estudos acerca da qualidade do filé ainda precisam ser mais abordados e enfrentam desafios. O objetivo deste trabalho foi avaliar parâmetros físicos, químicos e sensoriais em filés de 60 exemplares de tilápia-do-Nilo (<em>Oreochromis niloticus</em><u>)</u>, divididos em quatro tratamentos: recebimento dos filés, um dia antes da data de vencimento estabelecido pelo frigorífico, dois dias após o vencimento e quatro dias após o vencimento. O pH aumentou significativamente com o tempo pós processamento; os filés avaliados próximo e após o vencimento tiveram maiores valores de força de cisalhamento, indicando uma carne mais rígida. A perda por cocção mostrou valores maiores nos filés avaliados após seu vencimento, indicando que os filés perdem grande parte do seu peso após a sua cocção. A capacidade de retenção de água mostrou que os filés analisados no dia da chegada apresentaram menor perda, o que indica maior retenção de água. Na perda por resfriamento foi detectada diferença (p&lt;0,05), sugerindo que quanto maior o tempo de prateleira, maior a perda de água, mostrando uma grande diferença entre os filés que foram avaliados no dia da chegada (2,02%) e os últimos filés avaliados quatro dias após o vencimento (16,67%). Após o final do prazo de validade, a concentração de proteínas diminuiu consideravelmente, mesmo padrão observado para lipídeos totais.</p> 2024-07-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://revistas.uece.br/index.php/cienciaanimal/article/view/13437 BIOCOMPATIBILIDADE DA MEMBRANA DE COLÁGENO EXTRAÍDO DE PELE DE TILÁPIA 2024-06-30T06:41:08-03:00 Sophia Martins da SILVA sofphia.jg@gmail.com Maria das Candeias Santos SILVA candeiassantos25@gmail.com Renata Pereira da SILVA renatabio.janu@outlook.com Carlos Roberto Koscky PAIER carlos.paier@ufc.br Manoel Odorico de MORAES FILHO odorico@ufc.br Edmar Maciel LIMA JUNIOR edmarmaciel@gmail.com Felipe Augusto Rocha RODRIGUES felipe.rocha@ifce.edu.br <p>Os dispositivos médicos a base de colágeno apresentam custo elevado e exclui a população dos benefícios auferidos. O colágeno de peixe tem sido estudado extensivamente como um biomaterial na regeneração de tecidos. Reconhecendo o grande valor da pele de tilápia-do-Nilo e o seu uso nas mais diversas áreas da medicina regenerativa, acredita-se que, isoladamente, o colágeno extraído e purificado pode ser empregado como uma alternativa terapêutica. Logo, é imprescindível garantir a integridade e segurança do colágeno de tilápia, prevenindo reações adversas no organismo. Portanto, o objetivo desse trabalho foi avaliar a biocompatibilidade da membrana de colágeno extraído da pele da tilápia utilizando os modelos <em>in</em> <em>vitro</em> e <em>in</em> <em>vivo.</em> Para tanto, as membranas de colágeno previamente preparadas e esterilizadas foram submetidas ao ensaio de citotoxicidade pelo método do MTT utilizando células L-929 (fibroblasto murino). Os extratos foram testados na concentração única de 100%. No ensaio <em>in</em> <em>vivo</em>, foram utilizados ratos Wistar que após analgesiados e anestesiados receberam uma peça de membrana de colágeno de pele de tilápia no plano subcutâneo em comparação com membrana colagenosa comercial (controle) e o grupo <em>sham</em> (controle salina). Os dados quantitativos foram calculados no programa GraphPad Prism<sup>®</sup>. O grupo experimental é atóxico e foi aprovado pela normativa ISO 10993-5:2009, demonstrando crescimento celular acima de 70%. Os parâmetros sanguíneos (plaquetas, hemácias, leucócitos e hemoglobina) demostram baixo potencial inflamatório comparado ao produto comercial. Demais análises histológicas em andamento elucidarão a característica biológica ímpar dos coprodutos da tilápia na sinalização biomolecular.</p> 2024-07-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://revistas.uece.br/index.php/cienciaanimal/article/view/13438 ANÁLISE DA RESISTÊNCIA MECÂNICA DE DIFERENTES MÉTODOS DE FIXAÇÃO DA ARTICULAÇÃO SACROILÍACA EM PELVE CANINA SINTÉTICA 2024-06-30T07:05:22-03:00 Gabriele Maria Callegaro SERAFINI gabrieleserafini@yahoo.com.br Bernardo SCHMITT bernardoschmitt@msn.com Carlos Roberto CAUDURO crcauduro@hotmail.com Brenda Viviane Götz SOCOLHOSKI brendasocolhoski17@gmail.com <p>Luxações sacroilíacas são frequentes na rotina ortopédica de pequenos animais e, normalmente, vem acompanhadas de fraturas nos demais ossos da pelve. De regra geral, muitas dessas luxações são melhores tratadas através da cirurgia com redução e fixação da articulação sacroilíaca, pois assim<span style="text-decoration: line-through;">,</span> trarão retorno precoce à deambulação do paciente. Para tal, a literatura indica o uso de um único parafuso compressivo longo, cujo comprimento alcance 60% da largura do sacro, e quando possível, a associação de um segundo parafuso mais curto. Sabendo que esse método não é de tão fácil execução e necessita de material específico, como a caixa de placas, objetivou-se, com esse projeto, testar diferentes métodos de fixação da articulação sacroilíaca em pelves sintéticas caninas com intuito de comparar a resistência de cada método através do ensaio de tração, além das vantagens e desvantagens entre os implantes, como facilidade de aplicação e custos. Os métodos testados foram: G1 (fixação com um único pino rosqueado), G2 (fixação com um único parafuso compressivo), G3 (fixação com um único parafuso neutro), G4 (fixação com um parafuso compressivo + um parafuso neutro) e G5 (fixação com dois parafusos neutros). Com base nos resultados obtidos, não há diferença de resistência no uso de apenas um parafuso neutro ou parafuso neutro duplo, assim como um parafuso compressivo associado a um neutro. O pino rosqueado demonstrou-se o menos resistente, embora tenha sido o de mais fácil e rápida aplicação e com menor custo.</p> 2024-07-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://revistas.uece.br/index.php/cienciaanimal/article/view/13439 SOROPREVALÊNCIA DE LEISHMANIA SP. EM EQUÍDEOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL 2024-06-30T07:41:19-03:00 Uillians Volkart de OLIVEIRA uilliansvolkart@gmail.com Jacinto GOMES jacinto.gomes@ipportalegre.pt Helga Marlene Cardoso WAAP helga.waap@rivm.nl Alexandre Dias MUNHOZ munhoz@uesc.br <p>Objetivou-se através deste estudo determinar a frequência e a titulação de soros de equídeos reagentes e não reagentes aos antígenos para <em>Leishmania</em> sp. em equídeos destinados ao abate em um frigorífico no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Além disso, foi avaliada a influência de dois fatores de risco para <em>Leishmania</em> em equídeos: sexo e altitude. Participaram do estudo 351 equinos e 3 muares, sendo colhidas amostras de sangue de todos os animais. Foi utilizada a reação de imunofluorescência indireta para diagnóstico sorológico de <em>Leishmania</em> sp. em todos os equídeos. Para avaliar a influência dos fatores de risco testados foi utilizado o teste do Qui-quadrado com correção de Yates através do Programa Biostat 5.0. Em 14,12% (50/354) dos equídeos, seus anticorpos reagiram ao antígeno de <em>Leishmania </em>sp., sendo que na titulação o resultado foi: 35 animais com títulos de 1:40, 10 com títulos de 1:80, 4 com títulos de 1:160 e 1 com títulos de 1:320. Nenhum dos dois fatores de risco avaliados foram significativos. A exposição destes equídeos a <em>Leishmania</em> sp. sugere a presença de vetores infectados (<em>Lutzomyia</em> sp.) na região, o que pode representar problemas de saúde pública e na medicina veterinária, já que tanto animais domésticos quanto os humanos podem adquirir esta doença.</p> 2024-07-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://revistas.uece.br/index.php/cienciaanimal/article/view/13440 CRIOPRESERVAÇÃO DE TECIDO TESTICULAR BOVINO 2024-06-30T08:11:21-03:00 Gabriela da Silva Carvalho JOAQUIM gaby_bmg__@outlook.com Rensson Homero Céliz YGNACIO Homer408@gmail.com Gildas Mbemya TETAPIN gildasmbemya@gmail.com Ana Paula Ribeiro RODRIGUES anapaula.rodrigues@uece.br Ana Beatriz Graça DUARTE beatrizgduarte@ufc.br <p>A criopreservação de tecido testicular bovino se apresenta como alternativa viável para a preservação do potencial reprodutivo. Permite, além de armazenar fragmentos de tecidos contendo grande número de células germinativas, preservar o nicho em torno dessas células, oferecendo um suporte físico e mecanismos de regulação das células-tronco espermatogônias. Esse artigo tem como objetivo analisar as produções cientificas referentes aos protocolos de criopreservação do tecido testicular bovino. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada no mês de março de 2023. Utilizou-se a estratégia PICO para formular a pergunta norteadora: Quais as evidências científicas disponíveis na literatura sobre a criopreservação de tecido testicular bovino? Bases de dados consultadas foram <em>PubMed</em>, <em>Scopus</em> e <em>Web of Science</em>, utilizando os descritores <em>cryopreservation</em>, <em>tissues</em>, <em>tissue</em>, <em>testis</em>, <em>testicle</em> e <em>cattle</em>. Foram selecionados artigos disponíveis na íntegra e sem restrições de idioma e data de publicação. Ao todo, foram analisados doze artigos, com destaque de publicação entre os anos de 2015 e 2016, a maioria foram desenvolvidos na China e publicados na revista <em>Cryobiology</em>. Foi observado que todas as pesquisas utilizaram a técnica de congelação lenta não controlada. O meio base Eagle Modificado por Dulbec suplementado com crioprotetores, como dimetilsulfóxido, glicerol e etilenoglicol, eram mais utilizados para a criopreservação. Em relação ao tamanho dos fragmentos, variam de 1 a 2mm até 0,3 a 0,5cm<sup>3</sup>. A padronização de protocolos de criopreservação de tecido testicular bovino ainda permanece um desafio a ser superado devido à dificuldade de harmonizar os diferentes protocolos, além dos fatores como tempo de exposição e solução de crioprotetores.</p> 2024-07-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://revistas.uece.br/index.php/cienciaanimal/article/view/13441 ENFERMIDADES DO ÚTERO GESTANTE 2024-06-30T08:24:16-03:00 Tatyane Bandeira BARROS tatybiobandeira@yahoo.com.br Igor Gomes SOCODATO igorsocodato@gmail.com Ricardo TONIOLLI ricardo.toniolli@uece.br <p>Os cuidados para atender às necessidades específicas da fêmea gestante são indispensáveis para o sucesso no manejo reprodutivo de qualquer espécie. Entretanto, é necessário entender que podem acontecer problemas em qualquer uma das fases reprodutivas, inclusive na gestação. Antes de tudo, na clínica e na produção, a sobrevivência dos fetos significa êxito no manejo reprodutivo. Durante o período gestacional podem se desenvolver diversas afecções no útero da fêmea, dentre elas podem ser citadas: mumificação fetal, gravidez ectópica, maceração fetal, prenhez múltipla patológica e diversas anomalias que podem acometer os envoltórios e líquidos fetais. Essas doenças representam prognóstico ruim para a fêmea e para o feto, podendo resultar em perdas fetais. O conhecimento acerca das características dessas afecções, bem como a fisiopatologia e diagnóstico são indispensáveis para sucesso da reprodução animal.</p> 2024-07-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://revistas.uece.br/index.php/cienciaanimal/article/view/13471 AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA EM PRODUTOS LÁCTEOS 2024-07-01T05:39:34-03:00 Eder Luz Xavier dos SANTOS ederpadrao@gmail.com Clandio Favarini RUVIARO clandioruviaro@ufgd.edu.br <p>Neste estudo objetivou-se a elaboração de revisão da literatura sobre as &nbsp;avaliações de ciclo vida de produtos lácteos especificamente queijos, com recorte temporal de 2000 a 2023. A unidade funcional de referência é de um 1kg de produto, conforme recomendação da International Dairy Federation (IDF), quantidade adotada pela maioria de estudos sobre ACV voltados para queijos, com detalhamento sobre teor de umidade, gordura e proteína, em função da diversidade de queijos existentes. A abrangência das pesquisas e estudos de ACV de queijos mussarela (nomenclatura adotada conforme&nbsp; a Portaria nº 364/1997)<span style="text-decoration: line-through;">,</span> indicaram o uso de materiais e fontes de energia que geram impactos significativos, principalmente relacionados à energia térmica (depleção de ozônio, toxidade humana e eutrofização), eletricidade e gás natural (mudanças climáticas e ecotoxicidade) e transporte (oxidantes químicos), com avaliação de várias variáveis que podem ser utilizadas para obtenção de rótulos ecológicos. Para se avaliar a sustentabilidade, faz-se necessário quantificar os potenciais impactos ambientais por meio de metodologias robustas e plenamente aceitas pela comunidade científica. Assim, optou-se pela utilização da metodologia de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), pois atende os requisitos necessários. Uma das possíveis alternativas para minimização dos impactos ambientais resultantes da produção de bens de consumo é identificar os pontos críticos ao longo do ciclo de vida dos produtos: extração das matérias-primas, indústria de transformação, distribuição, utilização e descarte final, ou seja, do berço ao túmulo (da extração dos insumos até a disposição final).</p> 2024-07-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://revistas.uece.br/index.php/cienciaanimal/article/view/13472 ALTERAÇÕES RENAIS E ORTOPÉDICAS EM UM CÃO INFECTADO NATURALMENTE POR LEISHMANIA SPP 2024-07-01T05:49:12-03:00 Daniela Pinheiro de ARAÚJO daniela.araujo@aluno.unifametro.edu.br Glauco Jonas Lemos SANTOS glauco.santos@professor.unifametro.edu.br <p style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 6.0pt 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt; color: black;">A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é uma enfermidade de caráter zoonótico frequente na clínica médica de pequenos animais, podendo ser transmitida para cães, gatos e seres humanos, sendo o cão o principal reservatório urbano e o gato e o ser humano reservatórios acidentais. É causada por um protozoário do gênero <em>Leishmania</em> e transmitida por flebótomos infectados do gênero <em>Psychodidae</em>. Os sinais clínicos são inespecíficos, incluindo desde lesões cutâneas até alterações neurológicas. O diagnóstico pode ser obtido por testes imunocromatográficos, sorológicos e principalmente por meio da Reação em Cadeia de Polimerase (PCR). O tratamento é feito com o uso de fármacos antiparasitários que objetivam diminuir a carga parasitária e oferecer qualidade de vida ao paciente. Além disso, dependendo dos sinais clínicos expostos pelo paciente, pode ser feito o uso de anti-inflamatórios, analgésicos, antibióticos e multivitamínicos. Portanto, o objetivo do presente trabalho é relatar o caso de um cão, fêmea, raça Pug, três anos de idade, 9,8kg, com histórico de LVC que apresentou alterações tanto de origem renal quanto de origem ortopédica.</span></p> 2024-07-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://revistas.uece.br/index.php/cienciaanimal/article/view/13474 SEPTICEMIA EM QUATI-DE-CAUDA-ANELADA DEVIDO A AÇÃO DE PSEUDOMONAS AERURIGNOSA e PROTEUS sp. 2024-07-01T05:57:09-03:00 Jonathan Bryan Lins Nascimento Sant’Ana CORRÊA jblnsc13@gmail.com João Lucas da Silva André ACIOLI joao_lucas_216@hotmail.com José Alvim de MELO NETO mvnetoalvim@gmail.com Fabiano Rocha PRAZERES JR fabiano.junior@cesmac.edu.br Karina Pessoa OLIVEIRA karinapessoaoliveira@gmail.com Kézia dos Santos CARVALHO keziasc@hotmail.com <p>De forma geral, os procionídeos são facilmente mantidos em cativeiro, desde que esse corresponda às necessidades básicas para a espécie. Os cativeiros devem conter poleiros e galhos de diâmetros variados, e como são excelentes escavadores, o piso deve ter uma base de cimento para evitar possíveis fugas, sendo recoberto com areia. Dentro do gênero <em>Pseudomonas</em> sp., a <em>Pseudomonas aeruginosa</em> é um dos agentes mais descritos em processos infecciosos nos animais, podendo ser encontrada desde o substrato do recinto ou ambiente onde vivem, até em partes do corpo. Um outro gênero bacteriano que também está envolvido em processos infecciosos<span style="text-decoration: line-through;">,</span> nesta espécie animal é o <em>Proteus </em>sp. O trato urinário e pavilhão auditivo são os locais mais comuns a serem afetados por esse tipo de bactéria. Desta forma, este trabalho demonstrou que a ação dos agentes <em>Psudomonas</em> <em>aeruginosa </em>e <em>Proteus</em> sp produziram uma infecção concomitante local, em que o quadro de infecção evoluiu para um quadro septicêmico, que posteriormente, levou o animal a óbito. Portanto, a ação desses agentes deve ser sempre considerada como a causa de morte nesta espécie.</p> 2024-07-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://revistas.uece.br/index.php/cienciaanimal/article/view/13475 PELE DE TILÁPIA COMO ENXERTO NO REPARO DE ÚLCERAS CORNEANAS COM DERIVADOS BIOTECNOLÓGICOS EM CÃES 2024-07-01T06:09:01-03:00 Mirza de Souza MELO mirza.melo@uece.br Antonio Eufrásio Vieira NETO aevneto@gmail.com Carlos Roberto Koscky PAIER crkpaier@gmail.com Felipe Augusto Rocha RODRIGUES feliperbio@yahoo.com.br Maria Elisabete Amaral de MORAES betemora@ufc.br Edmar Maciel LIMA-JÚNIOR LIMA-JÚNIOR edmarmaciel@gmail.com Manoel Odorico de MORAES FILHO odorico@ufc.br <p>A oftalmologia veterinária é um setor da ciência animal com crescente demanda de atendimentos, e isso pode ser associado à maior popularização dos cães braquicefálicos como animais domésticos de companhia. Estes cães apresentam maior probabilidade de lesões oculares, devido a sua anatomia modificada do crânio e dos olhos. No reparo destas lesões oculares, são utilizados enxertos que possuem alto custo de aquisição, importação e manuseio. Sendo assim, surge a necessidade de inovação com materiais biotecnológicos capazes de promover os reparos oculares com segurança e eficiência. Neste contexto, a pele de tilápia veio se destacando nos últimos anos por ser capaz de promover cicatrização de queimaduras em humanos e animais. O relato descreve a aplicação da pele de tilápia como um biomaterial para o reparo de lesões em cães e gatos. O primeiro caso descreve o reparo corneano de um cão, macho, adulto, com a matriz dérmica acelular de pele de tilápia, um derivado rico em colágeno. O segundo caso descreve a técnica cirúrgica de ceratoplastia com pele de tilápia liofilizada, no reparo corneano de um cão, adulto, macho, SRD. O terceiro caso descreve a técnica de enxertia com pele de tilápia in natura, para o reparo de uma lesão na pálpebra de um cão. Foi demonstrada a biossegurança e eficiência do biomaterial como opção de enxertia, em formulações e tecidos diferentes, configurando um produto pioneiro que poderá revolucionar a Oftalmologia Veterinária e promover saúde e bem-estar aos animais com lesões oculares.</p> 2024-07-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://revistas.uece.br/index.php/cienciaanimal/article/view/13476 CARCINOMA OVARIANO METASTÁTICO EM RATO TWISTER 2024-07-01T06:29:00-03:00 João Lucas da Silva André ACIOLI joao_lucas_216@hotmail.com Jonathan Bryan Lins Nascimento Sant'Ana CORRÊA ciencianimal@uece.br Maria Karoline Lessa de Barros FERREIRA ciencianimal@uece.br Fabiano Rocha PRAZERES JR ciencianimal@uece.br Kézia dos Santos CARVALHO ciencianimal@uece.br <p>As patologias mais comuns observadas em animais exóticos são em sua maioria causadas por erros de manejo, falta de orientação ou pesquisa do proprietário, falta de medidas de saneamento, doenças parasitárias e endogamia, também comuns nesses animais. Além de tumores, eles também podem ser acometidos por infecções virais, bacterianas e fúngicas. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi relatar um carcinoma metastático de células escamosas em Twister. Um Twister (<em>Rattus novergicus</em>) de dois anos de idade foi atendido em uma clínica veterinária particular e no exame clínico, durante a palpação da região abdominal, observou-se aumento de volume e estruturas firmes, irregulares e móveis. Devido as dificuldades fisiológicas do animal, optou-se pela eutanásia e necropsia, onde constatou-se carcinoma metastático<span style="text-decoration: line-through;">,</span> devido as alterações macroscópicas e histológicas encontradas nos órgãos. Novos estudos são necessários na área para colaborar com o aumento de informações a respeito de neoplasias em ratos Twister e seu impacto e comportamento para a sobrevida do animal, visto que a literatura sobre esses animais é escassa, contribuindo para o melhor entendimento de sua fisiologia, o que garantirá o bem-estar e a longevidade a esses animais.</p> 2024-07-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024