CENTÚRIAS - Revista Eletrônica de História
https://revistas.uece.br/index.php/centurias
<p>A CENTÚRIAS - Revista Eletrônica de História foi criada em 2023, pelo Programa de Educação Tutorial - PET/MEC, do curso de História, da Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos - FAFIDAM, <em>campus</em> da Universidade Estadual do Ceará - UECE, na cidade de Limoeiro do Norte – Ce. A Revista se destina à divulgação de artigos produzidos por pesquisadores sem oferecer restrição de titulação, podendo nela publicar discentes e docentes de História. Pautando a excelência dos conteúdos publicados, o periódico conta com uma Equipe Editorial constituída por professores-pesquisadores da área de História. </p> <p><span style="vertical-align: inherit;">e-ISSN: 2965-1867</span></p>EdUECEpt-BRCENTÚRIAS - Revista Eletrônica de História2965-1867Institucional
https://revistas.uece.br/index.php/centurias/article/view/13809
Equipe Editorial Centurias
Copyright (c) 2024 Equipe Editorial Centurias
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-08-212024-08-212411Expediente
https://revistas.uece.br/index.php/centurias/article/view/13803
Equipe Editorial Centurias
Copyright (c) 2024 Equipe Editorial Centurias
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-08-212024-08-212424O DE MILITIA, DE LEONARDO BRUNI
https://revistas.uece.br/index.php/centurias/article/view/13132
<p>Concluído em dezembro de 1421, o <em>De Militia</em> representa a mais alta expressão do pensamento do humanista e chanceler florentino, Leonardo Bruni, no campo social e político, antes da escrita das <em>Historiae florentini popoli</em>. Esta importante obra do pensamento político renascentista se diferencia pela ausência de ênfase retórica e encomiástica que permeia as obras anteriores de Bruni, como a <em>Laudatio</em> e a <em>Oratio. </em>No <em>De Militia</em> o humanista trata das características históricas do exército analisando-as a partir de quatro tópicos centrais: 1) a origem histórica e filosófica da milícia; 2) as conexões entre a moderna milícia florentina e as milícias de tempos passados; 3) a reputação do soldado, suas vestes e ornamentos e 4) a posição e conduta do soldado não só em tempos de guerra, mas também em tempos de paz. Ainda sem tradução para o português, este artigo traduz a obra em sua integralidade, inserindo notas explicativas ao texto e uma breve apresentação.</p> <p><strong> </strong></p>Fabrina Magalhães PintoAlexander de Carvalho
Copyright (c) 2024 Fabrina Magalhães Pinto, Alexander de Carvalho
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-08-212024-08-212410212910.52521/rc.v2i4.13132NOVOS MUNDOS DO RENASCIMENTO ITALIANO
https://revistas.uece.br/index.php/centurias/article/view/13799
Fernanda Elias Zaccarelli SalgueiroNatália Braga Tavares
Copyright (c) 2024 Equipe Editorial Centurias; Fernanda Elias Zaccarelli Salgueiro, Natália Braga Tavares
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-08-212024-08-212461710.52521/rc.v2i4.13799MODENA 1831
https://revistas.uece.br/index.php/centurias/article/view/13235
<p>O presente artigo tem como objetivo analisar um dos eventos representantes da onda insurrecional ocorrida na Península Itálica em 1831, a insurreição modenense. Esta análise terá como objetivo compreender as origens do evento insurrecional, as suas características e consequências, além de seu impacto para o decorrer do processo de unificação nacional italiano. Utilizar-se-á como metodologia a discussão bibliográfica sobre o tema acrescida da análise do documento intitulado <em>Idee per organizzare delle intelligenze fra tutte le città d’Italia per la sua indipendenza, unione e libertà</em>, tendo como respaldo teórico os debates acerca do nacionalismo, apresentados por Gaeta (1981), Hobsbawm (1977) e Acton (2000), e aqueles de Finelli (2015) sobre municipalismo. Busca-se sustentar neste trabalho a hipótese de que o movimento modenense já apresentava características nacionalistas e que a busca pela unificação começava a se aproximar do horizonte de atuação dos insurretos, entretanto, os interesses locais e regionais ainda ofuscavam os nacionais, em virtude do municipalismo ainda existente.</p>Luiz Felipe dos Santos Narciso
Copyright (c) 2024 Luiz Felipe dos Santos Narciso
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-08-212024-08-212415317110.52521/rc.v2i4.13235SOBRE A RELAÇÃO ENTRE HISTÓRIA E LITERATURA E O ROMANCE MULHERES EMPILHADAS (2019)
https://revistas.uece.br/index.php/centurias/article/view/12550
<p>O presente trabalho se propõe a estudar, a partir de uma análise teórico-conceitual, as intersecções e confluências existentes entre as disciplinas de História e Letras observando, em um primeiro momento, como essa complexa relação se deu ao longo do tempo e algumas das transformações pelas quais passou. Já em um segundo momento do trabalho discute-se alguns trechos do romance <em>Mulheres Empilhadas</em> (2019) pensando os diferentes aspectos e momentos da obra em que a relação entre a literatura e o conhecimento histórico se evidencia. A partir disso notamos que o diálogo entre as citadas áreas e os possíveis usos articulados sobre isso na escrita do romance em questão torna possível que reflitamos criticamente, a partir do ficcional, questões e problemáticas históricas e sociais como, por exemplo, o feminicídio. Para tal, estabelecemos um diálogo com Biroli (2014), Llosa (2002), Ferreira (2009), Barros (2010), Silva e Santos (2021), Vago (2021), dentre outros autores.</p>Antônio Wesley do Nascimento MartinsJamile Pinheiro da SilvaEdmilson Alves Maia Júnior
Copyright (c) 2024 Antônio Wesley do Nascimento Martins, Jamile Pinheiro da Silva, Edmilson Alves Maia Júnior
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-08-212024-08-212417218510.52521/rc.v2i4.12550AMIGOS DOS MORTOS
https://revistas.uece.br/index.php/centurias/article/view/12519
<p>O artigo analisa o campo religioso de poder simbólico da cidade de Russas, localizada no interior do Estado do Ceará, na região do Baixo Vale do Jaguaribe, visando compreender os conflitos protagonizadas entre a Igreja Católica e o nascente movimento espírita, entre os anos de 1947-1949. No espaço social em questão, pautados nos ideários moderno – espiritualistas, as ações espíritas iniciaram em 1947 com a realização das primeiras reuniões, concentradas em torno de estudos teóricos, desenvolvimento mediúnico e ações de caridade (material, moral e espiritual). Os encontros foram organizados, em princípio, pelo trabalhador liberal Manoel Anselmo da Silva, que tempos depois passou a contar com o auxílio do então Juiz de Direito da comarca local, Júlio Barbosa Maciel, e de outros sujeitos. Em 10 de janeiro de 1948, foi inaugurado o Centro Espírita Rodolfo Teófilo, tendo por sede a casa do Júlio Maciel, situada no centro de Russas. O acontecimento gerou descontentamentos no seio do Clero Católico, que visando manter o capital simbólico da instituição, agiu de forma enérgica a partir da organização de uma manifestação em praça pública e apedrejamento ao centro espírita, organizado pelo vigário José Terceiro de Sousa, contando com a presença de centenas de fiéis católicos. Mesmo assim, a casa espírita foi inaugurada. Em 1949, Júlio Maciel foi transferido para a cidade de Granja - CE, causando o arrefecimento do movimento espírita. Empiricamente, reunimos fontes de natureza oral, hemerográfica e mnemônica. Utilizaremos os conceitos de campo religioso e poder simbólico, ambos de Pierre Bourdieu.</p>Matheus Martins Carlos
Copyright (c) 2024 Matheus Martins Carlos
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-08-212024-08-212418621010.52521/rc.v2i4.12519CONHECER PELAS PALAVRAS
https://revistas.uece.br/index.php/centurias/article/view/13022
<p>Esta entrevista foi realizada originalmente em francês, em Paris, em fevereiro de 2024. O Prof. Jean-Louis Fournel [1959-] é o supervisor do estágio doutoral da entrevistadora, Fernanda Elias Zaccarelli Salgueiro, na Université Paris 8, junto ao Laboratoire d’Études Romanes (LER) e ao Centre interuniversitaire de recherche sur la Renaissance italienne (CIRRI), redes de pesquisadores de diversas instituições (francesas, italianas e de outros países) dedicados ao Renascimento Italiano. A entrevista está dividida em três partes: formação, trajetória profissional e aproximações e distâncias no domínio do método e do coment´ário crítico.</p>Fernanda Elias Zaccarelli Salgueiro
Copyright (c) 2024 Fernanda Elias Zaccarelli Salgueiro
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-08-212024-08-212413015210.52521/rc.v2i4.13022´Sumário
https://revistas.uece.br/index.php/centurias/article/view/13801
Equipe Editorial Centurias
Copyright (c) 2024 Equipe Editorial Centurias
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-08-212024-08-2124CHARMING LEADERS AND ENCHANTED PEOPLE IN NICCOLÒ MACHIAVELLI’S WORK
https://revistas.uece.br/index.php/centurias/article/view/13123
<p>The aim of this paper is to approach the relationship between Niccolò Machiavelli and populism on two simultaneous levels: first, by mapping the research of Sandro Landi and José Pedro Zúquete on the relationship between Machiavelli and enchantment; second, using these works as a theoretical framework, we propose an interpretation of the figure of the enchanters and their connection with emotions from a relational and situated perspective to consider the relationship between Machiavellian leadership and the people. The organization of the article is divided into four parts: in the first part, a systematization of readings on Machiavelli regarding leadership and republicanism is carried out, with a primary focus on works conducted in the Latin American region; in the second part, the latest readings proposed by Landi and Zúquete are addressed with the aim of developing our hypothesis; in the third part, the relational perspective of enchantment and the situated perspective of emotions are systematized through selected Machiavellian leaderships; finally, the conclusions derived from the work conducted are presented.</p>Eugenia Mattei
Copyright (c) 2024 Eugenia Mattei
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-08-212024-08-2124183210.52521/rc.v2i4.13123OS GRANDES E OS MUITOS
https://revistas.uece.br/index.php/centurias/article/view/13138
<p>O presente artigo possui como objeto os atores determinantes da política a partir da perspectiva de Maquiavel, isto é, os grandes e os muitos. Eles são aqui analisados não pelo que eles são segundo o florentino, vale notar, desejos, mas por aquilo que os leva a ser o que são. A respeito deste ângulo de exame pouco explorado, o que se pretende é sobretudo assinalar balizas e considerações, mais que extrair conclusões cabais. Nesse sentido, dividimos o texto em três partes. Na primeira, foco minha reflexão na relação entre os termos vocabulares utilizados e o fato de eles indicarem dois tipos de medidas de força ou de grandeza, o que demonstro com passagens dos <em>Discursos</em> e d’<em>O Príncipe</em>. Na segunda parte, considero a formação histórica e social de Roma e de Florença, apontada na obra maquiaveliana, para indicar o quanto a aplicação dos conceitos de grandes e muitos se torna problemática, em especial na <em>História de Florença</em>, haja vista que ali se explicita como a aplicação destes termos, por analogia, permite a insurgência da exceção e da diferença. Na última parte, sem responder às dúvidas, teço novas considerações e lanço outras questões para o problema colocado.</p>Patricia Fontoura Aranovich
Copyright (c) 2024 Patricia Fontoura Aranovich
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-08-212024-08-2124334310.52521/rc.v2i4.13138MAQUIAVEL, LEFORT E A REPRESENTAÇÃO
https://revistas.uece.br/index.php/centurias/article/view/13103
<p>Trata-se, neste trabalho, de investigar a noção de representação na filosofia política de Maquiavel, a partir da leitura que Claude Lefort faz dela. Dessa maneira, a hipótese do presente artigo é de uma articulação entre a representação em um nível simbólico com a representação em um nível institucional. Ainda que ambas se mostrem necessárias para a compreensão do fenômeno político, de acordo com Lefort, ocorreria ainda uma ordem de prioridade ou antecedência de uma sobre a outra: no caso, a prioridade do primeiro tipo de representação (simbólica) sobre o segundo (institucional), a qual acompanha a distinção estabelecida por ele entre o político (le politique) e a política (la politique). Tal lição Lefort argumenta ter aprendido com o republicano renascentista Maquiavel, no interior da qual reside, ademais, até mesmo a decifração de uma lógica democrática para o presente.</p>Bruno Santos Alexandre
Copyright (c) 2024 Bruno Santos Alexandre
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-08-212024-08-2124446510.52521/rc.v2i4.13103MAQUIAVEL E AS COISAS DO MUNDO
https://revistas.uece.br/index.php/centurias/article/view/13134
<p>Em diferentes textos, Maquiavel faz referência às “coisas do mundo” e à verdade efetiva da coisa (<em>verità effettuale della cosa</em>) desenvolvendo um pensamento político pautado na realidade. Autores relacionam a filosofia realista de Maquiavel não apenas ao seu objeto de estudo, a política, mas à implacabilidade de seu tempo histórico, cujos imprevisíveis acontecimentos forçaram o aparecimento de novas análises e novo modo de pensar. A inexorabilidade da contingência sobre o pensamento do secretário florentino justifica a constatação de que ele coloca a experiência no centro de sua análise, reivindicando uma abordagem metodológica da realidade. O suposto novo método maquiaveliano de análise, no entanto, não abandona os autores Antigos: os exemplos históricos são imprescindíveis no seu pensamento. Como é possível conciliar exemplos históricos da Antiguidade e a experiência do real vivenciado no presente para prever o futuro? Esse texto pretende refletir sobre o que Maquiavel compreende sobre “coisas do mundo” e entender como é possível articular as experiências registradas e apresentadas pelos autores antigos com o método realista de colocar no centro da análise estas coisas do mundo e a experiência do agora, do presente. Mostraremos que as paixões humanas estão no centro da análise maquiaveliana e é o que permite vincular passado, presente e futuro no seu cálculo político.</p>Christiane Cardoso Ferreira
Copyright (c) 2024 Christiane Cardoso Ferreira
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-08-212024-08-2124667910.52521/rc.v2i4.13134UM PERCURSO PELA HISTÓRIA DE FLORENÇA
https://revistas.uece.br/index.php/centurias/article/view/13637
<p>Este texto nasce a partir de estudos sobre o tema do conflito político em Maquiavel e da afirmação do autor de que todas as cidades são marcadas por divisões e lutas internas que podem ser benéficas às instituições políticas. Roma e Florença são dois grandes exemplos usados por Maquiavel em seus textos. Mas, se ambas as cidades coincidem quanto à relevância dos conflitos políticos, não há entre elas uma coincidência com relação às características da divisão social e nem com relação ao que resulta das dissensões: em Florença foram criadas muitas divisões internas, diferente de outras cidades, como é o caso de Roam, que foram marcadas apenas por uma divisão. Desse modo, o objetivo do trabalho é apresentar elementos que permitam compreender a natureza da divisão social florentina. Para alcançar tal fim, faremos um levantamento dos eventos que aconteceram na cidade de Florença, do ano de 1207 até o ano de 1512.</p>Fabiana de Jesus Benetti
Copyright (c) 2024 Fabiana de Jesus Benetti
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-08-212024-08-2124809610.52521/rc.v2i4.13637LAGRÉE, JACQUELINE. LE NEOSTOÏCISME
https://revistas.uece.br/index.php/centurias/article/view/13027
<p>Jacqueline Lagrée, professora emérita da Universidade de Rennes, bem como célebre pensadora das questões filosóficas dos séculos XVI e XVII, lançou no ano de 2010 um imprescindível livro acerca da recuperação da corrente estoica no Renascimento europeu. Ainda sem tradução para o português, apesar da importância de sua temática para as novas leituras e interpretações deste período em solo brasileiro, o livro convida o leitor a introduzir-se no pensamento de um conjunto de autores que seriam denominados neoestoicos posteriormente.</p>Taynam Santos Luz Bueno
Copyright (c) 2024 Taynam Santos Luz Bueno
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-08-212024-08-21249710110.52521/rc.v2i4.13027