Hegel e a retomada do pensar especulativo: oposição às Filosofias do entendimento
Palavras-chave:
Lógica. Especulação. Método.Resumo
O presente artigo busca indagar sobre o sentido da retomada de Hegel do pensar especulativo, valendo-se da Ciência da Lógica (1812) e da Enciclopédia das Ciências Filosóficas (1830). Hegel pressupõe, quer a crítica kantiana à Metafísica quer o descaso referente a uma reforma da Lógica. Trata-se de uma crítica aos limites das filosofias do entendimento, pois, ao separar “pensamento” e “Coisa”, reduzem o conhecimento à experiência, identificando a razão como faculdade produtora de “ilusões”. Hegel propõe uma nova concepção de lógica, tornada base de seu sistema, tendo na ideia pura o seu conteúdo, cujo desenvolvimento é procedimento do conhecer filosófico.
Referências
HEGEL, G.W.F. Ciência da Lógica: A doutrina do ser [1812]. Traduzido por Christian G. Iber, Marloren L. Miranda e Federico Orsini. Petrópolis: Vozes; Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco, 2016.
Enciclopédia das Ciências Filosóficas em Compêndio [1830]. Traduzido por Paulo Meneses. São Paulo: Loyola, 1995.
KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura [1871]. Tradução de Valerio Rohden e Udo Baldur Moosburger. São Paulo: Editora Nova Cultural Ltda., 2005.
Prolegómenos a toda Metafísica Futura [1783]. Traduzido por José Oscar de Almeida Marques. Lisboa: Edições 70, 2008.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Alan Duarte Araújo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.