O homem é apenas um corpo pensante em Hobbes

Autores

  • Elias Lino dos Santos Universidade Federal do Ceará - UFC

Palavras-chave:

Natureza Humana. Corpo. Pensamento. Movimento.

Resumo

Na análise da política e mais especificamente de seu material, a saber, o homem, Thomas Hobbes (1588-1679) o coloca na parte da filosofia natural. Isto é, se se quer conhecer a natureza humana, deve-se partir da concepção de corpo natural em movimento que sente e tem a especificidade da linguagem e por consequência do pensamento. De modo que uma antropologia nominalista baseada na experiência gera uma ciência que confere dignidade ao ser humano e o eleva de simples corpo natural, sensível e o torna, em certo criador de si mesmo, a semelhança de Deus, de seu saber e de sua sociabilidade.

Biografia do Autor

Elias Lino dos Santos, Universidade Federal do Ceará - UFC

Estudante de mestrado do programa de ética e filosofia política da Universidade Federal do Ceará - UFC. 

Referências

ANGOULVENT, Anne-Laure. Hobbes e a moral política. Tradução de Alice Maria Cantuso. Campinas, SP: Papirus, 1996.

ARISTÓTELES. A política. Tradução de Nestor Silveira Chaves. 2 ed. Bauru, SP: EDIPRO, 2009.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução de Edson Bini. 2 ed. Bauru, SP: EDIPRO, 2007.

BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de filosofia. Tradução de Desidério Murcho. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997.

BOBBIO, Norberto. Thomas Hobbes. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Campus, 1991.

BUNGE, Mario. Dicionário de Filosofia. Tradução de Gita K. Guinsburg. São Paulo: Perspectivas, 2002.

DESCARTES, René. Discurso do método. Tradução de Paulo Neves. Porto Alegre: L&PM, 2005.

FINN, Stephen J. Compreender Hobbes. Tradução de Caesar Souza. Petrópoles, Rj: 2010.

FRATESCHI, Yara Adário. A física da política: Hobbes contra Aristóteles. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2008.

HOBBES, Thomas. Diálogo entre um filósofo e um jurista. Tradução de Maria Cristina Guimarães Cupertino. São Paulo: Landy Editora, 2001.

HOBBES, Thomas. Do Cidadão. Tradução de Renato Janine Ribeiro. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

HOBBES, Thomas. Leviatã, ou, Matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. 4 ed. São Paulo: Nova cultural, 1988.

HOBBES, Thomas. Os elementos da lei natural e política. Tradução de Bruno Simões. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

LIMONGI, Maria Isabel. Hobbes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2002.

HOBBES, Thomas. O homem excêntrico. São Paulo: Edições Loyola, 2009.

MATOS, Ismar Dias de. Uma descrição do humano no Leviathan de Thomas Hobbes. São Paulo: Annablume, 2007.

NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Genealogia da moral: uma polêmica. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

POPPER, Karl Raymund. Conjecturas e refutações. Tradução de Sérgio Beth. 3 ed. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1994.

RIBEIRO, Renato Janine. A etiqueta no antigo regime. 2 ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1987.

RIBEIRO, Renato Janine. A marca do Leviatã. São Paulo: Ática, 1978.

RIBEIRO, Renato Janine. Ao leitor sem medo: Hobbes escrevendo contra o seu tempo. São Paulo: Editora Brasiliense, 1984.

Downloads

Publicado

2024-07-09

Como Citar

Santos, E. L. dos. (2024). O homem é apenas um corpo pensante em Hobbes . Occursus - Revista De Filosofia, 3(1 - Jan./Jun.), 122–138. Recuperado de https://revistas.uece.br/index.php/Occursus/article/view/12947